segunda-feira, 5 de julho de 2021

Amostras de volframite das Minas dos Carris

 


Estas imagens mostram amostras de volframite extraídas das Minas dos Carris obtidas pelo Eng. Adriano Barros nos anos 70. As fotografias foram cedidas pelo Amaro Rodrigues.

O volfrâmio, a «espuma de lobo», também designado por tungsténio é um elemento químico de símbolo W e número atómico 74, sendo um metal de cor branco cinza sob condições padrão. No estado natural é apenas encontrado combinado com outros elementos, sendo os seus minérios mais importantes são a volframite  e a scheelite.

Foi identificado como um novo elemento em 1781, e isolado pela primeira vez como metal em 1783. O elemento livre é notável pela sua robustez, possuindo o mais alto ponto de fusão de todos os metais (3410 ºC) e o segundo mais alto entre todos os elementos. Possui uma alta densidade sendo 19,3 vezes maior do que a da água (isto é, 19,3 gcm-3) e cerca de 1,7 vezes que a do chumbo.

O volfrâmio com pequenas quantidades de impurezas é frequentemente frágil e duro, o que o torna difícil de trabalhar. A forma elementar não combinada é usada em várias aplicações, “sendo as principais aplicações em carboneto de tungsténio (WC) e em aços duros estáveis a alta temperatura (ligas de Co-Cr-W) para ferramentas de corte a alta velocidade e para armamento. O volfrâmio de alto grau de pureza é usado em filamentos de lâmpadas e outras aplicações eléctricas. Os compostos de volfrâmio tem um grande número de aplicações industriais.”

O volfrâmio é o único metal da terceira série de transição que se sabe ocorrer em biomoléculas usadas por algumas espécies de bactérias. Porém, o volfrâmio interfere com os metabolismos do molibdénio e do cobre, sendo ligeiramente tóxico para a vida animal.

Fotografias © Amaro Rodrigues (Todos os direitos reservados)

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