Estas imagens mostram amostras de volframite extraídas das Minas dos Carris obtidas pelo Eng. Adriano Barros nos anos 70. As fotografias foram cedidas pelo Amaro Rodrigues.
O volfrâmio, a «espuma de lobo», também designado por tungsténio é um elemento químico de símbolo W e número atómico 74, sendo um metal de cor branco cinza sob condições padrão. No estado natural é apenas encontrado combinado com outros elementos, sendo os seus minérios mais importantes são a volframite e a scheelite.
Foi identificado como um novo elemento em 1781, e isolado pela primeira vez como metal em 1783. O elemento livre é notável pela sua robustez, possuindo o mais alto ponto de fusão de todos os metais (3410 ºC) e o segundo mais alto entre todos os elementos. Possui uma alta densidade sendo 19,3 vezes maior do que a da água (isto é, 19,3 gcm-3) e cerca de 1,7 vezes que a do chumbo.O volfrâmio com pequenas quantidades de impurezas é frequentemente frágil e duro, o que o torna difícil de trabalhar. A forma elementar não combinada é usada em várias aplicações, “sendo as principais aplicações em carboneto de tungsténio (WC) e em aços duros estáveis a alta temperatura (ligas de Co-Cr-W) para ferramentas de corte a alta velocidade e para armamento. O volfrâmio de alto grau de pureza é usado em filamentos de lâmpadas e outras aplicações eléctricas. Os compostos de volfrâmio tem um grande número de aplicações industriais.”
O volfrâmio é o único metal da terceira série de transição que se sabe ocorrer em biomoléculas usadas por algumas espécies de bactérias. Porém, o volfrâmio interfere com os metabolismos do molibdénio e do cobre, sendo ligeiramente tóxico para a vida animal.
Fotografias © Amaro Rodrigues (Todos os direitos reservados)
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