terça-feira, 1 de setembro de 2015

Os Saul Serafins desta vida



Quero-vos contar um episódio que recentemente se passou comigo naquela rede social global que dá pelo nome de facebook. Arauto da liberdade de expressão e espelho máximo da realidade ianque na qual nasceu, o facebook pode ser um covil de covardes.

Aqui, é o lugar ideal para se forjar identidades e ao abrigo dessas identidades assumir as posturas que cada mente é capaz de imaginar. Assim, temos dos românticos inveterados por detrás do ecrã, ao pinga amor sonolentos; aos revivalistas do passado e saudosos, aos futuristas liberais; dos «corajosos» conquistadores de braços à cintura, aos atletas de milhares de feitos e feitios; e muitos outros. Ah! E há também os que suam inveja e os revoltados com tudo que vêm naquilo que os outros fazem um espaço para dar asas a uma enorme frustração, sem conhecer quem o faz e porque o faz. 

Depois temos aqueles que são realmente o que são e nada mais do que isso.

Existem aqueles a que chamo de 'bate e foge', aqueles que criticam, comentam e insultam, e que depois, para além de se esconderem no anonimato de um perfil falso, fazem-se desaparecer do éter cibernético, esquecendo-se no entanto que a Internet tem memória e que tudo o que cai na rede fica para sempre na rede. Felizmente, o facebook não é uma arca fechada nem muito menos um quarto escuro onde se pode dizer tudo sem consequências ou assumindo que nada se passará e ficar a mirar ao longe.

Ora, recentemente fui presenteado com esta mensagem no facebook vinda de um tal Saul Serafim...


"Esta é a terceira e ultima vez que contigo falo! Não gostei da tua tentativa de tirar proveito dos Carris, ainda bem que não financiaram o teu 2º livro! O primeiro livro, até "compreendi"... Mas a Segunda Edição mostrou os teus intuitos... O que lá esta é de lá e lá tem de ficar! Mas pelo que li no livro, viste/descobriste nada... 

Estive quase, dado ter ficado contente de descobrir alguém que me pareceu Amar esta Zona... Mas Felizmente não cheguei a te dar informações acerca de nada, nem das minas... Apenas te disse que vários familiares meus trabalharam nas minas...


Na próxima vez que te avistar a trilhar, em vez de te mirar ao longe, vais me conhecer"

Como é óbvio nem vou comentar estas palavras e o seu juízo será feito em sede própria. Quanto ao trabalho no livro... 

Fotografia © http://toinhoffilho.blogspot.pt/ (Todos os direitos reservados)

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