domingo, 7 de março de 2010

Serra da Peneda

Serra da Peneda, 6 de Março de 2010

Em acção de formação pela Serra da Peneda, a que muitos consideram uma das mais servagens de Portugal. É sem dúvida uma montanha que nos proporciona um conjunto de paisagens únicas, épicas e misteriosas. A moldagem do granito na Peneda adquire uma forma cinematográfica que nos transporta a cenários de aldeias medievais perdidas em profundos vales percorridos por pequenos rios. Percorrer os estreitos e íngremes trilhos da serra imaginando tempos passados e vidas difíceis num Portugal quase esquecido, passando por brandas desertas que escondem os contos e as histórias contadas ao serão e ao calor da lareira que afugenta o frio da serra.

A Serra da Peneda é sem dúvida uma zona de Portugal a visitar e conservar, respeitando as suas gentes.

A caminhada começou na ERmida da Sra. da Guia e passou pela recuperada Branda da Aveleira passando ao lado da Lameira da Porteira. Depois de visitarmos a Anta do Batateiro entramos nos limites do Parque Nacional da Peneda-Gerês e dirigimo-nos para a Branda da Bouça dos Homens. O almoço foi num pequeno prado junto à ponte sobre o Rio Milharas, afluente do Rio Pomba. Tomando um trilho de pé posto, entramos nas paisagens graníticas da Peneda. Pelo caminho os tristes sinais com que grupos sem respeito continuam a pintar a serra com cores garridas.

O trilho passou junto da Penameda Pequena em direcção ao lago artificial acima da Sra. da Penada e flectiu à direita em direcção ao Porto de Nossa Senhora depois de passarmos pelo muro da represa. Entramos então na Grande Rota em direcção a S. Bento do Cando descendo a íngreme encosta do vale em direcção à passagem no Rio Pomba não muito longe do Couto do Castelo. Na margenm direita entramos num velho carvalhal que guarda misteriosas ruínas subindo já em direcção à aldeia. Uma pequena paragem em S. Bento do Cando para recuperar forças e aproveitando para obter informações sobre a antiga Casa do Guarda de S. Bento do Cando que acabei por visitar já de regresso a Braga.

A acção prosseguiu pela estrada em direcção ao depósito de água não longe da Cabeça do Cando e invertemos a marcha pelo mesmo estradão para passar pelo marco geodésico da Cesta a uma altitude de 1132 metros. O regresso à Sra. da Guia fez-se pelo mesmo caminho que havíamos percorrido de manhã passando pela Branda da Aveleira.

Algumas fotografias...


























Fotografias: © Rui C. Barbosa

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