A procura da Cascata do Torgo fica adiada para outro dia após a primeira tentativa ter sido gorada. A realidade, é que a imensa quantidade de mimosas no Vale do Rio Gerês tornou já impossível uma progressão segura em alguns dos caminhos existentes por várias escarpas.
Havia duas hipóteses para tentar descobrir a cascata: indo pelo Trilho de Secelo ou seguindo por um outro estradão que se inicia muito mais abaixo antes dos parques de merendas. A tentativa de procura por Secelo falhou, paciência... a cascata não foge!
Decidimos então fazer uma deambulações pela Mata de Albergaria em busca de cenários outonais bucólicos e lá estavam eles. Nos últimos estertores do Outono, a cores polulam por toda a mata dando-lhe um ar quase místico e de filme de aventuras antes da nossa era. Não que esperasse encontrar algum duende maldito ou troll da montanhas, não, esses andavam mais lá por cima, tão pouco esperava uma fadinha e muito menos um Ent...
Por entre os tons castanhos, amarelados e alaranjados que compunham o quadro, sobressaiam de vez em quando os vermelhos atraentes dos amanitas muscari, constituindo elementos pictóricos fabulosos. Se das outras vezes não é necessário ser um especialista em photoshop, aqui a Natureza não pode mais ajudar-nos.
E assim foi, uma passagem pela balanceante Ponte Feia e segundo pela Geira Romana ao encontro da velha Fonte de Albergaria, não a que está junto à estrada nacional. As marcas do javali, os lagos das trutas, as velhas casas dos guardas criminosamente abandonadas, o curral dos vilarinhos, o imponente azevinho e o velho curral junto ao Rio Forno.
Ficam então algumas fotografias do passeio... sem photoshop...
Fotografia © Rui C. Barbosa
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