Diz-se que a passagem do tempo vai amolecendo o nosso estado de revolta. Talvez seja assim, porém com um Secretário de Estado que todas as vezes que abre a boca diz asneiras e que se coloca ao lado daqueles que vêm a Natureza e o Ambiente como meros objectos de usufruto e de deitar fora, tal como a 'chiclet' da música...
A verdade é que a problemática das taxas não está resolvida e pelos vistos nem uma luz ao fundo deste longo túnel, existe.
A luta contra as vergonhosas taxas do ICNF tem de continuar e assim enviei o seguinte email para o Ministério da Agricultura (e de todas as outras coisas). É um pedido de esclarecimento sobre o ponto de situação relativo às alterações à Portaria 138-A/2010 de 4 Março.
Caso desejem, podem fazer o mesmo enviando um email para gabinete.ministro@mamaot.gov.pt (Gabinete da Ministra Assunção Cristas) ou aqui ou para o email gabinete.sefdr@mamaot.gov.pt (Gabinete do Secretário de Estado Daniel Campelo) ou aqui.
O email que enviei foi o seguinte:
"Passados que são cerca de três meses da reunião efectuada entre os representantes do Movimento Natureza Para Todos e representantes do Gabinete do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, sobre a problemática da Portaria 138-A/2010 de 4 de Março, que estabelece, entre outros, as tabelas e taxas devidas pelos pedidos de autorização para a realização de actividades de visitação dentro das áreas protegidas nacionais, e perante a ausência de qualquer comunicação por parte do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, relacionada com as alterações que supostamente teriam sido levadas a cabo na citada portaria por forma a permitir um melhor usufruto das nossas áreas protegidas, venho por este meio solicitar que seja esclarecido se foi tomada qualquer decisão sobre este assunto ou qual o ponto da situação do mesmo.
Com os melhores cumprimentos,"
Fotografia: © Rui C. Barbosa
2 comentários:
Olá Rui, bom dia!
Gostaria de saber se, após a sugestão/proposta que apresentou em 2009 sobre a criação de um Trilho das Minas da Carris, ele já existe efetivamente ou se ainda se mantém terreno à deriva e à mercê dos visitantes mais experientes em orientação? :)
Joana
Olá Joana,
A proposta que apresentei mereceu um comentário na análise às propostas que foram feitas ao PNPG por parte do próprio PNPG. Na altura disseram que a ideia seria interessante mas que iria depender da Carta de Desporto e Natureza do PNPG.
Assim, o acesso ao Vale do Homem mantém-se como até aqui, isto é, condicionado pelo Plano de Ordenamento do PNPG o qual refere que é necessária uma autorização para a sua visitação. Já todos sabemos o que por enquanto essa autorização implica.
O percurso pelo Vale do Homem é fácil em termos de orientação, de facto não requer nenhum conhecimento especial pois não há perigo de uma pessoa se perder porque não existem outros caminhos naquele vale.
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