Recupero aqui um comentário a uma entrada neste blogue por parte do Carlos Moreira em relação a esta casa: "O Academico F Clube tinha uma secção de montanha na qual faziam parte montanheiros pioneiros em Portugal como o Caldeira, Monteiro, etc. e foram estes montanheiros que construiram com as suas proprias mãos o primeiro refugio de montanha em Portugal, estou a falar da casa da mata da Albergaria que foi destruida pelos meios naturais e de momento esta quase no chão. Como esta casa estava na zona de protecção total, foi fechada e em acordo o PNPG atribuiu a casa da Junceda ao AFC. O protocolo foi efectuado e funcionou durante 4 anos, na qual eu geria a mesma pois era na altura responsavel pela secção de montanha do AFC. Entretanto o presidente do AFC (de momento já não lá mora) meteu o PNPG em tribunal pois dizia o ex-presidente que o AFC ficou lesado com a perda da casa da Albergaria e exigiu ao PNPG uma indeminização. Na altura a casa da Albergaria foi levantada em terreno não registado e o parque na acção de tribunal ganhou o caso e o AFC perdeu a casa que de momento esta a degradar-se como as fotos apresentam. Bom é uma pena mas espero um dia poder ver essa casa no activo e a servir de abrigo aos montanheiros."
Além de ser um imóvel com uma arquitectura interessante, é também um marco histórico nos «desportos» de montanha em Portugal o que por si só merecia uma outra consideração por parte das autoridades em geral e do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Infelizmente, o facto de se encontrar muito longe dos locais de decisão deste país e escondida por entre os arvoredos da Albergaria, esta casa acabará certamenmte os seus dias numa triste ruína.
A Casa do Clube Académico do Porto está localizada a 41º 47'46 N - 8º 08'08 O e a uma altitude de 654 metros (GPS).
1 comentário:
Brinquei muito à volta desta casa enquanto este espaço mágico foi um parque de campismo que encerrou em 1979. Tive o privilégio de ter conhecido o grande montanhista Caldeira. Apesar de miúdo, lembro-me da habilidade dele a pegar em cobras. Eu passava todos os anos 3 semanas de férias em setembro com a minha família numa tenda grande. Vou lá todos os anos e religiosamente arranjo a represa no rio Homem com os meus filhos, logo abaixo desta casa abrigo. Foi aqui que me tornei um apaixonado geresiano!
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