quarta-feira, 18 de julho de 2012

Até onde irá a paciência?

Até onde irá a paciência com a gestão do Parque Nacional da Peneda-Gerês quando se registam ocorrências como as que são descritas na notícia 'Betetista' aveirense sofre acidente no Gerês.

Fotografias: © Diário de Aveiro

3 comentários:

Isabel Soares disse...

Acho vergonhoso este tipo de notícias! Caso não tenham a informação estes Senhores ciclistas após ser dada a notícia que um ciclista tinha sofrido uma aparatosa queda, foram os controladores da cobrança da taxa da Mata da Albergaria que chamaram a ajuda médica, os ciclistas que tinham ficado em Leonte a espera dos seus colegas é que chegaram junto de um controlador e pagaram a taxa de acesso sem que este controlador tivesse tempo de tentar arranjar uma solução! Mais acrescento, que quando a força de intervenção GIPS e Vigilantes da Natureza chegaram junto do incidente, e perguntaram se os ciclistas necessitavam de alguma coisa, um ciclista respondeu: "Uma Mini fresquinha ia bem" ao mostrar a sua preocupação perante a situação descrita! HAJA PACIÊNCIA!

Rui C. Barbosa disse...

De facto um dado interessante. Vamos ver se consigo alguma confirmação por parte dos intervenientes.

joca disse...

Tal como muitos outros gostava de saber mais sobre este caso. Aceito que a notícia possa apenas apresentar um dos lados e tenho sobre ela a reserva normal sobre tudo que leio nos jornais. Só que não se pode aproveitar o sentido de humor do sinistrado para desvalorizar a situação. Sobre este caso procurei e até já encontrei no FB informação escrita por alguém muito próximo dos ciclistas: "o Prof foi por uma ravina abaixo, esmurrou-se todo e parece que fracturou a clavicula, podia ser pior mas o mais irritante é que os guardas da cancela não deixaram passar a carrinha para o socorrer, primeiro tinham de pagar a portagem mas como quem estava a conduzir não tinha dinheiro não passou,o importante era o guito o ferido podia esperar, depois veio o INEM e a coisa resolveu-se, enfim excesso de zelo, eu não estive lá mas quem lá esteva não ganhou para o susto." Cruzando esta informação com a informação de Isabel Soares confirmo que foi pedido o pagamento de uma taxa a uma viatura que ia socorrer um acidente. Dizer que se estava à procura de uma solução é absurdo. Nunca se deveria ter pedido o pagamento da taxa numa situação destas e recordo que estamos a falar de 1,5€. Recordo ainda que até o POPNPG em "Situações de risco ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe" suspende as suas medidas. Parece-me obvio que houve excesso de zelo e no mínimo que se prenda com a situação.