segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O frio dos dias escuros de Inverno

 


São paisagens de silêncios profundos

De lágrimas eternizadas em granito

Estou aqui desde o princípio

Sou a areia que corre

O tempo do desvanecer

Sou as cores de Outono

O silêncio que se aprofunda

Sou o frio dos dias escuros de Inverno

A pele que se arrepia

Estou aqui desde sempre

E a eternidade é tão curta

Por entre jogos de luz e sombras

Com o correr apressado das nuvens

Os dias que se tornam curtos

...sombrios e frios na solidão das madrugadas.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

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