São paisagens de silêncios profundos
De lágrimas eternizadas em granito
Estou aqui desde o princípio
Sou a areia que corre
O tempo do desvanecer
Sou as cores de Outono
O silêncio que se aprofunda
Sou o frio dos dias escuros de Inverno
A pele que se arrepia
Estou aqui desde sempre
E a eternidade é tão curta
Por entre jogos de luz e sombras
Com o correr apressado das nuvens
Os dias que se tornam curtos
...sombrios e frios na solidão das madrugadas.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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