Hoje, aproveitando uma manhã livre, decidi dar um passeio curto pela Mata de Albergaria. Já lá estive dezenas e dezenas de vezes, mas hoje o objectivo era diferente: observar a fauna e a flora de forma pausada. Assim foi...
Comegando por descer junto do placard informativo do Parque Nacional da Peneda-Gerês mesmo em frente ao posto fronteiriço, enveredei-me naquela floresta secular com os seus carvalhos altivos. A profusão de espécies é imensa, e sinceramente não fui capaz de nomeaar um décimo do que via. Tirando os carvalhos, faias, arzevinhos, cedros e sequoias, o resto bem poderia vir do espaço, pois muitas árvores me eram desconhecidas. Há que tomar atenção...
Para identificar as plantas a música já era outra. Munido do livro "Flores do Parque Nacional" foi capaz de orgulhosamente identificar várias plantas, entre as quais: a Adoflária Woodwardia ou Feto do Gerês (só o nome já dá para encher de orgulho!), a Erva-Pinheira, Sete-em-Rama (ou Tormentilha), a Giesta Brava (Giesteira-das-Vassouras), a Malva, o Sargaço, a Erva-de-Oiro (Sargaça), a Torga (Urze-Branca), o Pão-de-Leite (Páo-e-Queijo, Prímula, Quejadilho, Rosas-da Páscoa), a Erva-das-Sete-Sangrias (Sargacinho), Miosotes (Não-me-Esqueças), a Dedaleira (Abeloura, Digital, Tracles), as Margaridas-do-Monte, Dente-de-Leão (Taraxaco), Quitamerendas (Noselha), Espanada-dos-Montes, a Carqueja, a Tuberária, a Erva-Férrea, a Abrótega (Gamões), as Campainhas-Amarelas (Campainhas-do-Monte) e finalmente a Erva-dos-Três Passarinhos (Espora-Brava, Linária). Assim, e num espaço tão pequeno foi possível identificar 22 espécies de plantas.
A mesma sorte não tive com a fauna...o que já era de esperar. Como os escrementos não contam, as espécies que consegui identificar limitam-se à avifauna: Águia-d'asa-redonda e o Chapim-preto.
Uma manhã diferente...
Fotografia © Rui C. Barbosa
quinta-feira, 26 de maio de 2011
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