Com curtas paragens para ir matando a sede que ia aumentando a cada minuto, chegamos ao topo da Costa de Maceira e a paisagem de se abria a nossos pés para a Mata de Albergaria era única com o seu verde resplandecente ao Sol matinal. A parte posterior do Peito de Albergaria por onde corre um pequeno riacho cujas águas desaguam na Ribeira de Cagademos. Continuando caminho seguindo as velhas mariolas, chegamos ao escondido Prado de Medela (?) e daqui seguiu-se em direcção a Carris de Maceira, adjacente ao Pé de Medela. Ao longe o Mourô e o Pé de Cabril reinavam na paisagem corrida pelo olhar que ia também abarcando parte da Serra Amarela e lá ao longe a Serra do Soajo e o imponente granítico sobranceiro á Sra. de Numão na Serra da Peneda.
Após percorrer os Carris de Maceira chegamos ao topo de junção de dois vales a 1.268 m de altitude. Para o nosso lado esquerdo um pequeno riacho irá mais tarde juntar-se ao Rio dos Vidos (ou Ribeira de Fontaíscos), à nossa esquerda a Ribeira do Porto das Vacas que lá no fundo, em dias de muito calor, dá água bem fresca aos corpos suados e já cansados. Naquele topo, surgiu-nos à memória a existência de uma ligação para o Conho. Tendo isto em mente, procuramos pelas mariolas que lá deveriam marcar o caminho e apesar da muita vegetação, lá as encontramos. Assim, dali até ao Conho, o nosso local de almoço, foram poucos minutos. À medida que íamos caminhando ficava para trás a visão das Albas, dos Prados da Messe e do Curral da Pedra, que brevemente visitarei...
Após o merecido descando e o risotto de parmesana :( prosseguimos o nosso caminho, desta vez já mai conhecido passando pela Lomba de Pau e pelo respectivo curral, Chã da Fonte, Chã da Presa, Freza, Mourô (onde vimos alguns cavalos e um deles muito feliz com a Primavera...) e finalmente Portela de Leonte.
Um bom dia na Serra do Gerês com uma excelente companhia.
Antes das usuais fotografias uma curta nota... Não deixa de ser triste a quantidade de lixo que se vai acumulando em alguns fornos (abrigos de montanha). Esta situação é deveras notória no Conho e no Curral de Lomba de Pau. Ao se observar o tipo de lixo que por lá é deixado, não me parece ser possível concluir que tenha lá sido deixado por montanhistas. Será que as garrafas vazias pesam mais do que as garrafas cheias? É um mistério da Física que irá um dia merecer a devida atenção...
Ficam algumas fotografias...
Fotografias © Rui C. Barbosa
2 comentários:
Boas Caro Rui
quando no passado dia 13 de Março passei por essas bandas fui igualmente mostrar o curralsito da Lomba do Pau à minha esposa e na altura também ela ficou impressionada por o caixote do lixo estar tão cheio
..só que nesse dia estava nevoeiro muito denso e nevou
Aquele abraço
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