Usar e deitar fora! É assim que muita gente vê o nosso único parque nacional... usar e deitar fora. Basta os dias se tornarem quentes que a afluência de visitantes na Peneda-Gerês aumenta de forma substancial; são os «turistas» do usar e deitar fora. E é fácil ver a sua presença tanto durante, como é óbvio, como depois... devido ao «usar e deitar fora. É como uma presença em algo descartável, daquelas coisa de... «usar e deitar fora». Aquilo tem valor enquanto lá permanecem, mas depois da partida, isto é depois de usar... é deitar fora. Assim, como a quantidade de lixo que se começa a ver a acumular nos cantos, nas bermas, por debaixo das pedras... lixo que em tempos foram coisa que se usaram mas que se deitaram fora... Vê-se de tudo um pouco...
Nestes dias encontrei um pedaço de uma folha de papel que não tem nada de especial, apenas algo escrito. Passaria despercebido se não o tivesse encontrado no local de encontrei, na Portela do Homem, e por ter lá escrito algumas indicações de como chegar ao Gerês... daqueles sítios de usar e deitar fora. Foi o que aconteceu com as indicações escritas naquele pedaço de papel... usaram-se e deitaram-se fora, num sítio que foi utilizado e depois deitado fora porque já lá não está quem lá foi através das indicações. Como não é a sua casa pôde deitar fora as indicações que utilizou escritas naquele pedaço de papel que teve o nosso único parque nacional como o seu caixote do lixo.
Pessoas assim não são boas para serem usadas, é logo deitar fora...
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