A riqueza da toponímia da Serra do Gerês deveria ser considerada um património imaterial concelhio e fazer-se todos os possíveis para ser preservada. Ao contrário, assistimos cada vez mais à sua vilipendiação com a utilização - mesmo pelas gentes locais (!) - de nomes de locais apenas com o intuito comercial, onde o valor do dinheiro tudo vale e tudo compra.
Que se pode fazer quando mesmo a população local se vende a "Cascatas do Tahiti", a "Cascatas Dulce Pontes" e a outros quejandos!?
Pode-se insistir na preservação desses mesmos topónimos sem ter o «medo» de corrigir quem os utiliza e propaga!
Recentemente, numa caminhada com o Paulo "No Gerês" Figueiredo, tive conhecimento de um magnífico topónimo que define a área entre o Pé de Cabril e o alto seguinte antes das Mesas. A esse espaço refere-se como "Quelha dos Olhos Caveiros"!
Uma história interessante sobre local pode ser lida aqui.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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