Segundo noticiou a 26 de Dezembro o Jornal de Notícias, as obras do inqualificável miradouro sobre a Fecha de Barjas estão paradas devido à "desistência" por parte do empreiteiro.
As obras, que haviam começado há já uns meses, apresentavam sinais de estagnação há várias semanas. O local de início das mesmas encontrava-se vedado com uma grade que, entretanto, foi removida.
A notícia não revela as razões que levaram a empresa a desistir da empreitada, empreitada esta que está condicionada ao cumprimento de requisitos impostos pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Em parecer datado de 22 de Outubro de 2022, o ICNF deu parecer favorável condicionado à obra, ressalvando que (entre outros), "área de estacionamento à entrada não pode envolver escavações e aterro, sendo apenas possível o aproveitamento de alguma área sobrante da plataforma existente ou qualquer outra solução de carácter não permanente, que não envolva escavações ou aterros no local", "deve ser assegurada a salvaguarda de espécies arbóreas autóctones que ocorram no local do projeto e áreas limítrofes"; "evitar danos ou a destruição acidental da vegetação arbórea e arbustiva recorrendo, se necessário à sua proteção/sinalização através de meios adequados (a retirar no fim da obra)", "devem ser mantidas as sebes e as bordaduras naturais existentes, bem como preservadas/conservadas espécies arbóreas autóctones e ou protegidas." O parecer refere ainda que "tendo em vista acautelar a segurança dos visitantes recomenda-se ainda que seja eliminado o acesso, a partir da plataforma, às escadas que interligam com as cascatas e reduzido o número de acessos à própria plataforma, considerando apenas um ponto de entrada, no sentido de Fafião."
Nem sempre há uma segunda oportunidade de corrigir os erros.
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