sábado, 10 de outubro de 2020

298... Minas dos Carris pelo Outono

 


Caminhada às Minas dos Carris através do Vale do Alto Homem num perfeito dia de Outono que começou com a magnífica visão das nuvens a descer a Encosta do Sol.

O dia surgiu frio, mas há medida que o tempo ia passando a caminhada tornava-se mais confortável com a visão da Serra Amarela envolta num manto de nuvens. À passagem pela Água da Pala já todo o Vale do Homem estava mergulhado numa suave tonalidade outonal e o Cabeço do Modorno marcava, altaneiro, o local do descanso. 

As Curvas do Febra surgiram logo após Carvalhas Vrinhas e os mistérios dos velhos abrigos que se escondem por entre a vegetação à passagem do Cagarouço. Chegados ao Modorno, e perante a imponência da Água da Lage do Sino, a visão do serpenteante rio que se passeia ruidoso pelo vale, ficará para sempre na memória daqueles que participaram nesta jornada.

Entrando já no Vale do Teixo surgiram as velhas histórias dos dias de carvoaria quer antecederam os dias do volfrâmio naquelas paragens e as paredes de pedra solta lá estão no Teixo para nos ajudar a recordar essas hustórias. Mais acima, a passagem pelas Águas Chocas a caminho das Abrótegas onde surgem os sinais da mineração mais adiante. Ali, no local do acampamento da expedição venatória da Illustração Portugueza, recordaram-se os tempos nos quais os píncaros Geresianos eram zonas totalmente selvagens.

Vimos as orvalinhas no Curral de Cabanas Novas e finalmente chegávamos às Minas dos Carris depois de vencer a subida final pela Corga da Carvoeirinha.

Ficam algumas imagens do dia...













































Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

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