Carris, 2 de Junho de 2002
...um regresso à solidão.
A sombra do Amor desvanece lentamente à luz da Lua...
...sinto o suave abraço da noite, o som das ondas na distância...
...a dor no olhar, uma prisão em ti...
Preso num sonho passado, choro a memória dos dias...
Sinto o sopro quente do vento da manhã...
...aguardo os raios do Sol, vendo as estrelas a desvanecer...
Oh! Mais cedo ou mais tarde esta dor vai morrer...
...uma mágoa leva-me para longe, memento mori.
O anoitecer dos sonhos, a leveza do toque... o sabor do beijo...
...caminho pela bruma da noite eterna das sombras, não procures o meu olhar...
...anseio o teu último abraço, o teu último toque...
Ficamos juntos num sonho, eterno...
...quanto teremos de sofrer? Quantas lágrimas teremos de chorar?
Chegado o fim...
...amamos o crespúsculo dos dias...
Fotografia: © Miguel Grilo
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