Não sendo praticante de BTT, não posso ficar indiferente ás recentes notícias que dão conta da existência de verdadeiras armadilhas decapitadoras que têm surgido em alguns trajectos e que têm como alvo os praticantes deste desporto e talvez mais precisamente os praticantes dos desportos motorizados que percorrem algumas das zonas arborizadas no Norte de Portugal.
Tal como noticia o Jornal de Notícias na sua versão on-line de 20 de Fevereiro de 2015 com o título "Trilhos armadilhados para ferir ciclistas," esta é uma ameaça quase invisível que coloca em risco a vida daqueles praticantes desportivos. Armadilhas destas têm surgido em Braga, Guimarães, Famalicão e Monte Córdova, Santo Tirso, mas convém que os praticantes destes desportos tenham atenção a outras zonas do Norte, nomeadamente aos caminhos existentes nas serras do Parque Nacional e que possam ser utilizados para estas práticas desportivas.
No entanto, não só somente os praticantes de BTT que devem ter atenção redobrada. Os praticantes de trail-running não fivam imunes a estas armadilhas e mesmo aqueles que realizam caminhadas nocturnas devem estar atentos a estas situações.
No entanto, não só somente os praticantes de BTT que devem ter atenção redobrada. Os praticantes de trail-running não fivam imunes a estas armadilhas e mesmo aqueles que realizam caminhadas nocturnas devem estar atentos a estas situações.
A utilização deste tipo de estratagemas e de ameaças tem por objectivo afastar os praticantes de determinadas áreas nas quais a sua presença é certamente vista por outros como indesejada para os seus próprios fins. Assim, talvez não sejam os praticantes de BTT os principais alvos, mas sim os praticantes de desportos motorizados que eventualmente utilizam os mesmos percursos.
Será que nos devemos espantar com o surgimento desta terrível ameaça, digna da cobardia de assassinos que actuam pela calada? Por um lado, sim, certamente que sim. Mas por outro, isto não é nada que me espante num país onde o desprezo pela vida humana não tem limites principalmente quando estão em jogo interesses corporativos. Aliás, atitudes destas vêm quase em sequência de rumores que apontam para a tentativa de proibir, por exemplo, as caminhadas pelos espaços selvagens e pelas montanhas Portuguesas em dias de caça. Esta é uma ideia que de tão absurda nem comentários merece!
Imagem: JN/DR
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