Fugindo da estrada nacional, enveredei pela Mata de Leonte seguindo o valho caminho que em tempos idos ligava a Albergaria. Bem definido quase na totalidade, acabar por entroncar na estrada nacional umas dezenas de metros antes da Água da Adega. Chegado à Ponte de Maceira, virei á direita e penetrei no Gerês quase selvagem à vista do fim do vale e na esperança de que o caminho não estivesse muito fechado pela vegetação outonal.
Caminhando ao lado do Rio de Maceira e na base da Costa do Morujal, entra-se num ambiente natural ímpar apesar do caminho bem definido. A surpresa de encontrar os restos de uma velha ponte que certamente em tempos daria acesso ao prado (Prado de Maceira) mais adiante. Vai-se progredindo com o vento frio até chegar a uma bifurcação no trilho. Segui pela direita até encontrar uma pequena lagoa e o final do trilho... pelo menos a vegetação não me deixou ver o resto. Estava junto do Rio dos Vidos, segundo me indicava a minha Carta Topográfica de 1949 (ou junto da Ribeira de Fontaícos, segundo a minha Carta Topográfica de 1996). Até prova em contrário, fico-me pelos Vidos...
Não conseguindo progredir mais, regressei pelo mesmo caminho até à Ponte de Maceira e depois segui pelo velho estradão que percorre o perímetro da Mata de Leonte até chegar novamente à Casa Florestal de Leonte, início da minha pequena jornada de hoje.
Fotografias: © Rui C. Barbosa
2 comentários:
Se eu podia viver sem os "Teus Trilhos"?
Podia, mas não era a mesma coisa...
Abraço, Rui!
Sublinho o comentário anterior e acrescento...Passa-se isto assim e assim, e apetece-me caminhar.
Abraço
p.s.Esta quarta deve ser bom dia para ir à neve.
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