Com o aumento do número de visitantes no Parque Nacional da Peneda-Gerês, nos últimos anos tem-se verificado um aumento substancial do número de situações que envolveram resgates. Infelizmente, alguns destes acidentes resultaram em vítimas mortais.
Entre 2012 e 2016 registaram-se nove mortes, ocorrendo uma em cada ano entre 2012 e 2016. Em 2018 registaram três vítimas e em 2019 uma morte. Em 2017 não houve qualquer acidente mortal.
A maior parte dos acidentes está relacionada com quedas em cascatas.
Entre Janeiro e 19 de Agosto ocorreram 29 situações de resgate.
A maior parte das ocorrências é registada na Serra do Gerês. É possível que tenham ocorrido acidentes ou situações de resgate nas restantes serras do PNPG, mas que não tenham sido noticiadas (sendo a notícia a principal fonte de dados deste artigo).
Estas ocorrências são divididas em três categorias: Quedas em cascatas, resgate em montanha e acidentes lúdicos. Assim, temos:
- Quedas em cascatas: 14
- Resgate em montanha: 11
- Acidentes lúdicos (pesca, ac. náuticos, ac. balneários): 4
Algumas das ocorrências assinaladas como ‘Resgate em montanha’ estão associadas a percursos tendo por destino lagoas ou cascatas.
Em percentagem temos:
- Quedas em cascatas: 48,3%
- Resgate em montanha: 37,9%
- Acidentes lúdicos (pesca, acidentes náuticos): 13,8%
Das quedas em cascatas podemos dividir por zonas:
- Fecha de Barjas: 10 (71,4%)
- Cascata do Arado: 2 (14,3%)
- Rio Homem: 1 (7,1%)
- Cascata de S. Miguel: 1 (7,1%)
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