terça-feira, 29 de março de 2011

Carta Aberta ao PNPG sobre o estado da Casa do Clube Académico do Porto - Acto II

Escrevo 'Acto' porque não sou muito amigo do acordo ortográfico...

No passado dia 11 de Janeiro enviei um correioi electrónico ao Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) onde tecia algumas considerações sobre a Casa do Clube Académico do Porto localizada na Mata de Albergaria. No mesmo correio propunha a cedência da casa à «sociedade civil» ou então que o PNPG tomasse as medidas necessárias à sua preservação.

Como até hoje não obtive qualquer resposta, voltei a enviar um novo correio electrónico solicitando uma justificação para o silêncio por parte do PNPG:

"Ex.mos Senhores,


No passado dia 11 de Janeiro, enviei um correio electrónico intitulado “Casa do Clube Académico do Porto – Carta Aberta ao PNPG” sobre o estado do edifício do Clube Académico do Porto situado na Mata de Albergaria.

Até esta data, não obtive qualquer resposta por parte dos serviços do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

Assim, gostava de obter uma resposta às solicitações referidas no correio electrónico de 11 de Janeiro, então saber se o PNPG tomou alguma medida no que diz respeito à preservação do edifício referido ou então uma justificação para o silêncio do PNPG em relação a este assunto.

Com os melhores cumprimentos,"

Veremos se é desta...

Fotografia © http://hocoka.blogspot.com/

4 comentários:

Lírio disse...

Pois...possivelmente a resposta chegará de correio a carvão?!
Ou será que a crise já chegou ao carvão?...

Mundo da Alma disse...

Junto á casa do académico acampei com os meus pais, vários anos, no saudoso parque de campismo que havia 35 anos atrás. A casa do guarda e sua esposa, que vendiam mel e chás e enquadravam os utentes, davam equilíbrio perfeito aos utentes que respeitavam o parque com o seu silêncio e asseio, e usufruíam do rio homem, sem atravancar, gritar ou sujar.Uma grande família. Não havia as ruínas, as sombras de fantasmas e restos de madeiras pôdres e grafittis. Outros tempos.

A sociedade declina. Educar os nossos filhos é imperativo, mas com menos gadgets e mais ar puro.

Para esta guerra podes contar comigo.

A casa do académico pode ser útil de várias maneiras.

Espero que respondam á tua carta de forma construtiva. Se a direcção do parque souber usar a nossa, seríam bem mais inteligentes. Braços não íam faltar creio. Infelizmente nao podemos ir lá com uma task force e dar um jeito naquilo, pelo menos ficar de cara lavada, pois não? É pena.

Qualquer coisa sobre este assunto que eu possa ajudar, é só dizer.

Abraço

voltamos a falar.

M.Orosa disse...

Olá Rui
Eu, que também me abriguei na Casa do Académico, há muitos anos atrás (encontraste o "frigorífico" nas rochas?), acampei naquele parque, percorri inúmeras vezes aquele estradão até à Bouça da Mó, "catando" medronhos, e conheci Vilarinho com vida, sinto uma profunda pena desses tristes elementos que gerem o que é nosso de forma tão leviana e incompetente. É pena que ao desprezo demonstrado na falta de resposta ao teu primeiro e-mail não possamos contrapor o "quem cala, consente" e partir para a acção! Certamente apareceriam as "respostas" prontas...

Rui C. Barbosa disse...

Por vezes, tomando nós a iniciativa de preservação, seria uma mostra da forma como se poderião resolver os problemas. Mas nestas situações, devemos ser os últimos a perder a cara... aguardamos...