domingo, 30 de dezembro de 2007

Vandalismo nas Minas dos Carris... (Editado)

Esta entrada no blogue foi editada a 4 de Janeiro de 2008 após consultar a direcção do YouTube. Apesar de não referirem qualquer violação dos direitos de autor, decidi retirar parte do vídeo que anteriormente ilustrava esta entrada e direccionar os leitores para o vídeo original. No entanto, e como forma de assegurar acções futuras, ainda tenho a cópia dos minutos em questão que poderei ceder a quem solicitar.

Carris, 2006

Após escrever a entrada anterior neste blogue foi-me dado a conhecer algo que ao princípio não queria acreditar. Não queria acreditar por pertencer ao maior movimento de jovens existente em Portugal, capaz de reunir num acampamento nacional mais de 10000 elementos.

As imagens que podem ver a seguir são a prova de que é demasiado fácil ter uma atitude de vandalismo nas Minas dos Carris e explica na sua maior parte o estado no qual se encontram as ruínas na actualidade. As imagens mostram a destruição de uma parede no interior de uma das casas existentes nas Minas dos Carris por um grupo de jovens.

Sinceramente, espero que as autoridades competentes tomem alguma medida para de alguma forma punir os elementos que filmaram e participaram nas lamentáveis cenas que se podem assistir ao minuto 21 do vídeo disponível no seguinte endereço http://www.youtube.com/watch?v=x_pdHc1gCQ0 ...

2 comentários:

Agostinho Costa disse...

Olá Rui,

Sei que é escuteiro, mas desculpe a minha opinião que já não é de agora: Não gosto de ver aqueles juramentos hipócritas que os escuteiros fazem perante a Igreja, e nos quais dizem protejer a Natureza. Isto que acabo de ver não me surpreende em nada. Aliás tenho quase a certeza de que os maiores actos de vandalismo são praticados por grupos como este. Lamento que os senhores de lenço verde, supostamente exemplos morais a seguir, deêm cobertura a canalha deste calibre. Os acampamentos escutistas não são boa notícia quer para a integridade do meio ambiente quer para o património. Já tive a infelicidade de ver situações verdadeiramente lastimáveis praticadas por escuteiros no activo e por outros que o já não são, mas que deveriam seguir as normas deixadas por Baden Powel. As pessoas que mais amam a natureza são tudo menos escuteiros. Peço ao Rui que respeite esta minha opinião, pois sei do que falo. Sei também que não deveria generalizar, mas a imagem do escutismo em Portugal tem vindo a degradar-se de ano para ano, por culpa do próprio movimento que não sabe transmitir o verdadeiro espírito cristão de respeito pelo próximo e por tudo o que Deus criou. Começo a achar que se trata de um movimento tão deprimente e agressivo como os actos que pratica com toda a condescendência dos superiores. Afinal, qual é o objectivo do escutismo em Portugal? Para que serve?
Caro Rui, sei que em Portugal a impunidade é regra, sei que isto vai passar em claro. Mas gostava que pelo menos esta canalha tivesse uma boa lição por parte dos seus superiores máximos e fossem banidos do movimento escutista. Um abraço.

Agostinho Costa
Vila Nova de Famalicão

Rui C. Barbosa disse...

Viva Agostinho,

O movimento escutista é um movimento em constante evolução e que tendo a reflectir cada vez mais a sociedade na qual vivemos. Como Dirigente do CNE digo-te ser muito complicado por vezes controlar certas atitudes, mas estou certo que cada um de nós faz o melhor possível para evitar que essas atitudes aconteçam.
Deixa-me lembrar-te que o Escutismo é talvez o movimento a nível mundial mais antigo que defende a natureza, tal como está referido no 6º artigo da nossa Lei "O Escuta protege as plantas e os animais".
Partilho em parte da tua opinião e acho que se deveria tomar alguma atitude perante actos deste tipo que certamente não são únicos e nem se restringem ao movimento escutista.