Gostava de fazer eco deste artigo publicado no blogue 'Soajo em Notícia' e que nos fala do que (não) foi feito para recuperar o património ambiental perdido com os incêndios de 2010.
Em 2010, Soajo foi fustigado por um devastador incêndio, que consumiu 2465 hectares de área (entre floresta e mato). O fogo, que esteve ativo durante mais de uma semana, deixou um rasto de destruição em vastas zonas de Reserva e, no período de maior efervescência, as chamas obrigaram mesmo à evacuação do lugar de Vilar de Suente. No balanço e contas aos prejuízos, foram contabilizados ainda carros, casas de turismo rural, barracões, alfaias e culturas agrícolas…
Apesar do elevado impacto socioeconómico, principalmente nos setores da floresta e da agropecuária, de lá para cá – excluindo a plantação de 500 árvores, em março de 2015, numa encosta da Várzea –, nenhuma ação de reflorestação foi realizada para recuperar parte do património ambiental que ficou reduzido a chamas. Também não se procedeu à instalação de pontos de água para acelerar o combate nem tão-pouco foram feitos aceiros.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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