Aqui já fiz referência ao Trilho do Penedo do Encanto.
O dia foi dedicado a percorrer dois trilhos existentes na Serra Amarela na margem esquerda do Rio Lima. O Trilho do Penedo do Encanto e o Trilho dos Moinhos de Parada há já muito tempo que se encontravam na lista de trilhos a percorrer. De facto, já estavam na lista há tempo de mais tendo sido dos primeiros percursos dos quais tive conhecimento há muitos anos atrás. Sendo dois percursos de pequena rota, acabei por ir protelando a sua realização.
O Trilho do Penedo do Encanto e o Trilho dos Moinhos de Parada partilham parte do percurso nomeadamente nas proximidades da aldeia de Parada, tendo depois trajectos distintos que acabam por determinar o objectivo de cada um deles.
Ao finalizar o Trilho do Penedo do Encanto fica-nos a sensação de termos aprendido algo em relação à ocupação humana daquele território e sobre a vivência da aldeia de Parada. Infelizmente, o que nos fica no final do Trilho dos Moinhos de Parada é uma sensação de vazio e quase uma sensação de perda de tempo que jamais iremos recuperar.
Sendo um percurso pedestre de Pequena Rota (PR), o Trilho dos Moinhos de Parada tem todos os ingredientes para ser um dos piores percursos do Parque Nacional da Peneda-Gerês. De todo o percurso, escapa o trajecto que partilha com o Trilho do Penedo do Encanto ao atravessar a aldeia de Parada. A partir daqui é um chorrilho de falta de informação visual, pois a maior parte das marcações estão pouco visíveis e num determinado local quase que entramos pela sala de jantar de uma casa! Por outro lado, a ausência de placas indicativas faz com que ao pedestrianista possa passar despercebido os dois pontos de maior interesse de todo o percurso: o Poço da Gola e os moinhos.
À entidade promotora deste percurso pede-se uma manutenção urgente do trilho e a colocação de placas informativas que levem os visitantes a passar pelos pontos de interesse do percurso.
Do trajecto salvou-se a passagem pelo Poço da Gola e a paisagem (quando possível) sobre o Rio Lima, o resto foi queimar quilómetros.
Algumas (poucas) fotografias...
Fotografias © Rui C. Barbosa
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