O governo português anunciou recentemente que foi assinado um protocolo que visa colocar os desempregados e os beneficiários do RSI a limpar e a vigiar as florestas nacionais.
Esta iniciativa sem dúvida que será vista por muitos como algo de útil e certamente que merecerá os usuais comentários de que "se recebem, mais vale trabalharem a fazer algo de útil do que ficar em casa sem fazer nada e a receber o dinheiro dos contribuintes."
Ora, esta não passa de uma medida populista por parte do governo que ao longo dos anos tem vindo a fazer um desinvestimento na protecção da floresta nacional, tendo até certa altura beneficiado as iniciativas para a plantação de árvores invasoras (tal como o eucalipto) destruindo e degradando assim a verdadeira floresta nacional.
Ora, esta não passa de uma medida populista por parte do governo que ao longo dos anos tem vindo a fazer um desinvestimento na protecção da floresta nacional, tendo até certa altura beneficiado as iniciativas para a plantação de árvores invasoras (tal como o eucalipto) destruindo e degradando assim a verdadeira floresta nacional.
Esta medida vem tentar tapar o Sol com a peneira no que diz respeito à falta de meios para a vigilância e protecção das florestas. Ao contrário de investir e de reintegrar a figura do Guarda Florestal, este governo pretende colocar no terreno pessoal não qualificado para a vigilância florestal e para a limpeza das florestas.
Com o abandono de muitas áreas rurais, a limpeza das florestas foi descuidada levando à acumulação de uma elevada carga que no caso de propagação de fogos florestais irá beneficiar a sua progressão.
A protecção das florestas faz-se com acções concertadas e a longo prazo, fora dos períodos eleitorais onde o único objectivo destas medidas são as intenções eleitoralistas e populistas. Assim, é fundamental que se faça um investimento sério por pessoas sérias na nossa floresta. É fundamental que se volte a reactivar a figura do Guarda Florestal, zelador dos nossos bosques e primeira barreira de protecção contra a degradação da floresta e contra os fogos florestais. É essencial que se faça uma gestão da floresta tendo em conta a sua preservação como recurso natural e económico fundamental para o país, tirnando-a num local de lazer e de protecção da Natureza além de uma fonte de recursos para as populações locais contra a tirania voraz dos grandes grupos económicos.
A protecção das florestas faz-se com acções concertadas e a longo prazo, fora dos períodos eleitorais onde o único objectivo destas medidas são as intenções eleitoralistas e populistas. Assim, é fundamental que se faça um investimento sério por pessoas sérias na nossa floresta. É fundamental que se volte a reactivar a figura do Guarda Florestal, zelador dos nossos bosques e primeira barreira de protecção contra a degradação da floresta e contra os fogos florestais. É essencial que se faça uma gestão da floresta tendo em conta a sua preservação como recurso natural e económico fundamental para o país, tirnando-a num local de lazer e de protecção da Natureza além de uma fonte de recursos para as populações locais contra a tirania voraz dos grandes grupos económicos.
Fotografia © Rui C. Barbosa
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