Começando a caminhar na Portela de Leonte, a manhã começou com as más notícias de que muito tinha ardido na Serra do Xurés desde a Fonte Fria até quase aos Carris. Espero que este não seja o resultado do fogo que passou de cá para lá pelos lados de Pitões das Júnias...
Caminho acima que o Sol vai queimando a pela despida. Passagem pela grande mariola que marca a junção dos caminhos e desta vez seguimos para Norte. Dali a pouco passávamos pelo Cancelo e depois pelo Prado Amarelo de onde a vista abarca o colo de Leonte já bem à nossa esquerda. Continuamos a seguir o caminho aberto à quase um ano e que permite atravessar o lado poente do vale em direcção à Mata de Albergaria. Depois de passar o Curral Velho com o seu velho forno em ruínas, começamos uma ligeira subida para a Varziela. Aqui, o olhar abarcava o vale de Leonte, a Albergaria, Peito de Albergaria e toda a encosta que termina nos píncaros do Pé de Medela, alturas de Carris de Maceira e Albas, tendo o Alto do Cantarelo como pano de fundo e o Cabeço da Loba (?) que o termina sobre os Prados Caveiros.
Passada a Cruz de Varziela (!), começamos a descida pela Costa da Varziela que terminou junto da velha Ponte da Albergaria.
Refrescados pela água do Rio Maceira que corre calmo e espantados pelo fumo que se ia baixando sobre a mata, continuamos a caminhar passando pelos Currais da Albergaria propriedade das gentes de Vilarinho da Furna. Antes de voltar a Leonte, fomos espreitar o caminho lajeado que penetra profundamente no vale do Rio Forno. Este caminho, que certamente em tempos idos teria continuação para as alturas serranas, passa ao lado de um pequeno curral (Curral do Forno?) e continua bastante largo, indo estreitar já passados um bons metros e perdendo-se na fogosa vegetação já em tons de Outono. Regressamos então à estrada nacional e seguimos para a Portela de Leonte.
Algumas imagens do dia...
Fotografias © Rui C. Barbosa
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