terça-feira, 21 de julho de 2020

Floresta de sombras


E chegando o ocaso
Sento-me por entre a brisa que percorre uma floresta de sombras

Espero tornar-me invisível
À luz da madrugada
E vagueio dentro de mim
Por entre pó e sombras, lugares lúgubres

Uma mortalha que me ensombra os sonhos
Luzes e sombras
Por entre os reflexos frios no gelo da existência

É o frio das madrugadas solitárias quando o borralho se transforma em cinzas de memórias de coisa alguma
O frio que me invade o ser, rasgando-me a pele por dentro.
Ecoam emoções em tardes de Outono
Desvanecem-se vislumbres nas noites de Inverno 

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

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