Carris, 17 de Novembro de 2011
...e ao longe, imponente como um castelo, vai-se mantendo na paisagem aquela ruína construída pelos homens. Um monumento silencioso ao passado que lentamente vai-se desvanecendo por entre a bruma dos dias e a noite da História.
Caminhando em silêncio, os currais vão ficando ao longe na profundidade do vale. Vencendo o caminho a cada passo de esforço, a ruína vai-se tornando maior, majestosa. Submersa no silêncio e coroada pelo cinza escuro das nuvens de passam, eleva-se o olhar para contemplar a destruição. Dali já não sai mais o ouro negro que tantas fortunas criou e destruiu do dia para a noite...
Carris continua no seu lugar, quase esquecida. As ruínas constituem a última homenagem à memória dos que lá viveram e trabalharam... uma memória muitas vezes ignorada e desrespeitada...
Fotografias © Rui C. Barbosa
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