O imenso espaço infinito que a adorna a magnitude do teu ser
É um espaço infinito de longos silêncios que se tornam ensurdecedores na imensidão do vazio e projectam sombras no limite da madrugada
Aquele vazio que nos preenche quando tudo o resto nos deixa e ficamos espalhados no frio da rocha nua
Fez-se noite dentro de mim
É o frio das madrugadas solitárias quando o borralho se transforma em cinzas de memórias de coisa alguma
O frio que me invade o ser, rasgando-me a pele por dentro.
Ecoam emoções em tardes de Outono
Desvanecem-se vislumbres nas noites de Inverno
O imenso espaço infinito que a adorna a magnitude do teu ser é um longo rio de silêncios por entre os véus da madrugada.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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