segunda-feira, 16 de junho de 2025

384... Minas dos Carris com passagem pelas Lamas de Homem e por uma ruína

 


Uma manhã primaveril e uma tarde de calor tórrido, é assim que se caracteriza este dia que escolhi para «procurar» uma ruína em Lamas de Homem antes de me dirigir às Minas dos Carris.

A caminhada começou cedo e foi feita por uma manhã típica de Primavera com um ar fresco que facilitou a passada. No entanto, a sombra que ainda resistia na passagem do Modorno foi bem-vinda. Por uma dica do Renato Pereira, o objectivo era «descobrir» uma ruína que se encontrava perto dos Currais de Lamas de Homem.





Os Currais de Lamas de Homem estão localizados não muito longe da Chã das Abrótegas. Chegando à Ponte das Abrótegas e logo depois de atravessar a pequena ponte, toma-se o carreiro à direita e após alguns minutos de caminhada chegamos aos currais. É também aqui onde encontramos a nascente do Rio Homem.

Naquela área existem três currais, tendo um dos quais um forno (abrigo pastoril) em relativo bom estado, mas sem a sua cobertura de torrões de terra. 

Os três currais ali existentes são o Curral do Roquinha (designação atribuída a dois deles, tendo um deles o abrigo pastoril) e o Curral do Freiria.

Curiosamente, entre o Curral do Roquinha e o Curral do Freiria já havia assinalado os restos do que eu penso ter sido uma edificação dos Serviços Florestais que ali foi edificada talvez nos anos 30 do século XX. Hoje, apenas se nota os restos das fundações à base de granito.





Aquando de uma recente passagem por estes currais, o Renato Pereira falou-me da existência de uma ruína nas proximidades. Não me recordando de alguma vez a ter visto ou assinalado, resolvi neste dia fazer o registo fotográfico da mesma. Tal com acontece com muitas edificações deste tipo espalhadas pelos maciços da Serra do Gerês, desconheço a sua função.

Depois de registar a ruína, voltei ao caminho mineiro através do Curral de Cabanas Novas e acedi às Minas dos Carris pela parte Sul, passando pela Fonte do David. Fiquei surpreendido (mas se calhar não o deveria ter ficado) com o escasso caudal da fonte. Na verdade, o facto de os ribeiros e fontes terem pouca água é algo que já se nota em meados de Junho, o que é verdadeiramente preocupante caso o Verão venha a ser rigoroso.




Tinha pensado em regressar à Portela do Homem pela Mina das Sombras, mas o calor que já se fazia sentir ao princípio da tarde, fez-me mudar de ideias, regressando pela Vale do Alto Homem.

Ficam algumas fotografias do dia...




































Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

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