sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Carris, a História (II)


Carris, 11 de Janeiro de 2003


Subindo a Carris, o trilho pelo Vale do Alto Homem

A curiosidade por Carris surge-nos porque alguém já ouviu falar ou esteve numas ruínas no alto do Gerês. Na realidade não existe qualquer indicação muito visível que nos mostre o caminho certo para Carris, e ainda bem que assim é!!!! Na realidade a única indicação do trilho de Carris que possa estar visível ao observador minimamente atento, encontra-se junto do início do trilho mesmo antes da cancela que o inicia e ao lado da ponte sobre o Rio Homem. Uma indicação pintada a tinta branca indica “Carris” e uma seta aponta na direcção do trilho.

O trilho para Carris inicia-se por entre árvores antigas a uma altitude de 720 metros e rapidamente nos apercebemos que não será um caminho fácil para os mais desprevenidos. A sua dificuldade vai aumentando ao longo do percurso não tanto pela inclinação, mas mais pelo estado do próprio trilho. Em quase 9,8 km de extensão, o trilho é na sua maioria composto por pedra solta que dificulta a progressão. São escassas as extensões em que o terreno é suave.

Na quase totalidade do seu comprimento o trilho é acompanhado pelo jovem Rio Homem e o seu rumor por entre as rochas acompanha-nos quase sempre.

Convém salientar que o trilho para Carris está inserido num vale de extrema importância para o Parque Nacional da Peneda-Gerês e que por si só delimita uma das áreas de protecção total existentes naquela área protegida, além de estar localizado numa área de ambiente natural.

Fotografia © Rui C. Barbosa

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