sábado, 31 de maio de 2025

Outros trilhos - Caminhos de Montemuro

 


Num evento organizado por RB Hiking & Trekking, percorri parte da Serra de Montemuro no PR1 "Caminhos de Montemuro".

O percurso levou-nos ao ponto mais alto de todo o território do Arouca Geopark – o Marco Geodésico da Pedra Posta. É um percurso que nos permite paisagens únicas, vislumbrando a Serra da Freita, Serra da Arada e São Macário. 

Como principais pontos de interesse temos o Santuário da Senhora do Monte e S. Pedro do Campo, e as aldeias de Bustelo e Noninha, além do menir do Marco da Jogada.

Uma caminhada cheia de História e informações sobre o geopark que foi guiada por Pedro Resende da Why Not on Nature.
































Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Paisagens da Peneda-Gerês (MDCCCXLVII) - A cabra-montês e Anamão

 


Gosto das fotografias nas quais, e por pura sorte e oportunidade do momento, se conseguem bons enquadramentos. É como se fosse um prémio pelas horas de caminhada e que tem um especial sabor quando nos surge quase no final. Foi o que aconteceu neste caso onde num enquadramento quase perfeito, um grupo de machos de cabra-montês surge enquadrado com a Pena de Anamão, nas lonjuras de Castro Laboreiro.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Os drones e o PNPG, o ICNF está de mãos largas?

 


Recentemente, ao ler um pedido de autorização para a realização de uma actividade de visitação no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), chamou-me a atenção a referência feita à proibição da utilização de drones e afins na área do PNPG.

No entanto, são cada vez mais os vídeos e fotografias do nosso parque nacional obtidas por meio de drones que podemos ver nas redes sociais.

Recorde-se que a utilização de drones está sujeita à autorização por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Como se pode deduzir que quem publica estas fotografias ou vídeos é um amante da Natureza e do PNPG, só podemos concluir que o ICNF anda de mãos-largas nas autorizações... ou se calhar não, e, na verdade, o que interessa não é a protecção do Parque Nacional, mas sim a vaidade humana.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Paisagens da Peneda-Gerês (MDCCCXLVI) - A Vezeira e a serra

 


Maio marca o mês da ida das vezeiras para as serranias do Parque Nacional. Neste caso, um imponente boi caminha tranquilamente em direcção ao Prado do Vidoal tendo como paisagem de fundo os altos do Pé de Medela, Carris de Maceira e o Cabeço da Cântara, na Serra do Gerês.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Mas a estrada esteve encerrada ou não?

 


Tendo tomado conhecimento que a estrada entre o Campo do Gerês e a vila do Gerês será «reaberta» ao trânsito nos próximos quinze dias, vou deixar aqui parte do edital publicado pelo Município de Terras de Bouro no dia 29 de Maio de 2025 a propósito de uma prova de ciclismo que irá decorrer a 1 de Junho.

Pergunto-me, nesta altura, se a estrada esteve fechada ou não desde o dia 27 de Janeiro de 2025 e para que serviu a sinalética de trânsito ali colocada em coordenação com a Protecção Civil do concelho?


Apesar de por duas vezes ter solicitado esclarecimentos à Protecção Civil sobre este assunto (via dois correios electrónicos enviados a 5 de Maio e a 12 de Maio), nunca obtive qualquer resposta.

Chegou o Verão...

Paisagens da Peneda-Gerês (MDCCCXLV) - Relógio de Sol de Lapela

 


O relógio de Sol de Lapela é uma memória dos tempos onde se vivia ao ritmo da Natureza na Serra do Gerês.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

quarta-feira, 28 de maio de 2025

A estupidez do "Pico dos Carris" no OSM

 


É já longo, demasiado longo, o historial de alteração de topónimos que se tem assistido na Serra do Gerês e nas outras serranias que constituem o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

A mais recente, que pelo menos me tenha chamado a atenção, é o aparecimento no OSM (OpenStreetMap) de um topónimo "Pico dos Carris". Esta estupidez segue na alteração de localização do Salto do Lobo (O Salto do Lobo e a Corga de Lamalonga nos mapas OSM) e a alteração / substituição de topónimos da Fecha de Barjas (Cascata de Várzeas), Cascata Cela Cavalos, Penameda, Sistelo (fora do PNPG), etc.

Podendo parecer de pouca importância, estas alterações levam à perda de um património imaterial que deveria ser preservado e que ajuda a contar a História dos lugares. Infelizmente, temos mesmo algum jornalismo e habitantes que ajudam «à festa», perdendo-se assim a oportunidade de conservar estes topónimos.

Ora, o caso em questão que vem a acontecer no OSM, faz-me recordar uma situação que se verificava há alguns anos no Wikiloc onde muitos acabavam por criar percursos em gps só para se mostrarem grandes criadores de conteúdos naquela plataforma e ficarem reconhecidos como grandes caminhantes / pedestrianistas com inúmeras contribuições. Na verdade, muitos desses percursos eram criados no Google Earth e levaram a muitas situações desagradáveis para quem os utilizavam.

Nos nossos dias parece que temos grandes contribuidores para o OSM que acabam por adicionar percursos e até características que não existem na realidade. Imaginem procurarem no meio da montanha por um "abrigo de montanha" imaginando que vão encontrar um refúgio com tudo o que necessitam e acabam por se deparar com um forno pastoril! Este é o perigo de se designar o que não existe.

No caso do "Pico dos Carris", um topónimo que não existe e nunca existiu, acaba-se por alterar um topónimo designado por "Penedo da Saudade" e que me foi referido há muitos anos por várias pessoas que trabalharam no complexo mineiro ou que visitavam a Serra do Gerês nos dias em que o termo «selvagem» fazia sentido.

Por outro lado, cria-se a confusão com o topónimo "Carris" que denomina o local onde se encontra o marco geodésico a 1.508 metros de altitude próximo do complexo mineiro que baptizou.

Já agora, alguém que trabalhou nas Minas dos Carris nos anos 70 chegou-me a referir o nome de "Penedo do Corno", imaginem por quê?

Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Paisagens da Peneda-Gerês (MDCCCXLIV) - Os Chamiçais, a Terra Brava e o Curral de Sobroso

 


A paisagem é, por si só, imponente quando nos surge a visão do alto dos Chamiçais a coroar a Terra Brava que se despenha na Corga de Sobroso, formando a área onde se situa o Curral de Sobroso ao se juntar à Corga de Pena Calva, Serra do Gerês.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Autocolante comemorativo dos 25 anos do PNPG

 


Pequeno autocolante comemorativo do 25.º aniversário do Parque Nacional da Peneda-Gerês datado de 1996 e editado pelo então Instituto da Conservação da Natureza.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Postais do PNPG (CCLVI) - Parque Nacional da Peneda-Gerês

 


Postal comemorativo do Parque Nacional da Peneda-Gerês editado em 1999, baseado numa fotografia de Paulo Oliveira fazendo parte de uma emissão especial dos CTT Correios.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

terça-feira, 27 de maio de 2025

Quatro meses de condicionamento do trânsito na estrada entre Campo do Gerês e a vila do Gerês

 


O dia 27 de Maio assinala os quatro meses de encerramento da estrada entre o Campo do Gerês e a vila do Gerês devido ao perigo de derrocada existente.

Prevê-se que problema que originou a situação a 27 de Janeiro de 2025 deverá ser resolvido nos próximos quinze dias, procedendo-se então à abertura da via.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Paisagens da Peneda-Gerês (MDCCCXLIII) - Capela de Nossa Senhora da Saúde (Xertelo)

 


Sobre a Capela de Nossa Senhora da Saúde, em Xertelo, Paleologo Pereira refere em Histórias e Património Religioso, São Lourenço de Cabril, "como o provam os documentos transcritos, o processo de edificação da Capela do lugar de Xertelo inicia-se com um pedido dos moradores do dito lugar, dirigido ao Arcebispo de Braga D. Gaspar, para autorização de edificação de uma capela e ficarem desobrigados de concorrerem para o ornato da Capela do lugar de Lapela. Como em todos estes processos era exigida pelo Arcebispo de Braga uma garantia, foi feita uma escritura pública de hipoteca, por alguns moradores do lugar de Xertelo, para que a Capela se pudesse edificar."

No dia 8 de Outubro de 1774 no lugar de Xertelo, compareceram perante o tabelião, João de Miranda, os seguintes moradores e suas mulheres: Francisco Dias e sua mulher, Maria Alves; Manuel Gonçalves e sua mulher, Maria da Costa; João Gonçalves e sua mulher Domingas Dias; João Gonçalves da Portela e sua mulher, Domingas Alves; João Martins e sua mulher, Domingas Dias, todos do lugar de Xertelo Freguesia de São Lourenço de Cabril. Fundamentavam o pedido de edificação, dizendo que a Igreja Matriz ficava muito distante, perto de três quartos de légua e a capela de Lapela distava meia légua, o que dificultava a prática religiosa aos seus moradores e a administração dos sacramentos aos enfermos. Pelos motivos expostos, pediam licença ao senhor Arcebispo de Braga para edificarem no dito lugar de Xertelo, uma Capela com o título de Nossa Senhora da Saúde.

Como garantia da sua edificação e ornato foram feitas as seguintes hipotecas: Francisco Dias e sua mulher, Maria Alves, hipotecavam o rendimento dos seus lameiros e terra chamados Lameirinho; Manuel Gonçalves e sua mulher, Maria da Costa, hipotecavam o rendimento do seu lameiro das Fontelas; João Gonçalves e sua mulher, Domingas Dias, hipotecavam o rendimento do seu lameiro da Coutada do Meio, João Gonçalves da Portela e sua mulher Domingas Alves hipotecavam o rendimento do seu lameiro de Barreiros de Riba; João Martins e sua mulher, Domingas Dias, hipotecavam o rendimento do seu lameiro do Sernado e Mioto e o campo de Lama-longa. Foram testemunhas da citada escritura, um João Gonçalves, filho de um já citado João Gonçalves, António José Dias e Francisco Pires, todos também moradores no lugar de Xertelo.

As hipotecas de garantia e o pedido de edificação foram analisados e

aprovados pelo Desembargador Procurador-Geral da Mitra Primaz de Braga, sendo autorizada a construção da Capela do lugar de Xertelo, a dois de Abril de 1775, e registada a 26 de Maio de 1775.

Em 18 de Dezembro de 1776 o Doutor José Maria Pinto Brochado, Desembargador e Chanceler- Mor da Relação e Provisor do Arcebispado de Braga, em nome de D. Gaspar, Arcebispo Primaz concedeu licença ao Abade de São Lourenço de Cabril, para que, na forma do Ritual Romano, possa benzer a capela do lugar de Xertelo.

A 23 de Novembro de 1778, já com a Capela construída e benzida, o Abade de São Lourenço de Cabril, António Gonçalves dos Santos, pede licença ao Arcebispo de Braga, D. Gaspar, para que nas capelas de S. Domingos e Almas do lugar de Chelo, que também foram construídas na mesma época, e na Capela de Nossa Senhora da Saúde do Lugar de Xertelo, se pudessem fazer confissões. A licença é deferida, mas com uma exigência de D. Gaspar, Arcebispo de Braga, que as confissões fossem feitas sempre de dia e com as portas das Capelas abertas.

"Foi construída uma pequena, mas bonita capela com o título de Nossa Senhora da Saúde em granito da região, tendo sido, mais tarde, acrescentado, na sua entrada, segundo o silhar em granito com data de construção do ano de 1824, um coberto ou alpendre também chamado galilé ou cabido. O seu interior mantém a sua originalidade, com um bonito retábulo-mor definido pelo baldaquino central, com imagem de Nossa Senhora da Saúde, ladeado pelas mísulas de Santo António (lado do Evangelho) e São Sebastião lado da Epístola), uma bela obra da arte sacra de Braga do século XVIII com a Imagem de Nossa Senhora da Saúde.”

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

domingo, 25 de maio de 2025

Entre Xertelo e Lapela: 3.ª edição dos Seminários Caminhados

 


No dia 25 de Maio tive o gosto de participar na 3.ª edição dos Seminários Caminhados, um evento promovido pelo Agrupamento de Baldios da Serra do Gerês, Associação de Compartes de Campo do Gerês e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto douro, com o apoio de entidades locais.

Esta série de seminários caminhados no Parque Nacional da Peneda-Gerês tem como objectivo principal a produção de conhecimento pela experiência das coisas. Ao adoptarmos este título evocamos as múltiplas interdependências e os benefícios simbióticos da coexistência entre humanos e não-humanos em áreas protegidas. No entanto, fazemos igualmente reconhecer que os Parques Nacionais são territórios de múltiplas vidas em concrescências nem sempre simbióticas ou facilitadas.

A edição n.º 3 teve como tema geral "De Quem é a Natureza? Bem Comum, Cidadania e Futuro," decorrendo a 24 e 25 de Maio, tendo a participação de várias dezenas de pessoas.

Segundo a apresentação desta edição, "recentemente esteve em discussão pública o Programa Especial do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PEPNPG) – Regulamento de Gestão da Área Protegida (RGAP). Num território cuja apropriação e regime de propriedade é definido maioritariamente pelo baldio e o privado-particular, com o estado a deter parte residual, temas como os da propriedade e dos usos e usufrutos emergem, porque surgem normas, regulamentos e directrizes que os proprietários (a título individual ou colectivo), entendem que os desconsideram como agentes da natureza, e do Parque, em particular. De quem é, afinal, a natureza? Em que estado se encontra a natureza? Quem dela e nela pode por e dispor? Quem sobre ela(s) (pensando nos seus múltiplos constituintes humanos e não-humanos, bióticos e abióticos) pode falar? De quem (no sentido da propriedade e do que representam) são as áreas protegidas? E o Parque Nacional da Peneda-Gerês? Deve o adequado uso dos recursos, e da natureza, ser independente do regime de propriedade?" Mais informação sobre esta edição aqui.

No dia 25 de Maio, e ao longo de uma caminhada de cerca de 6 km que nos levou de Xertelo a Lapela, passando pelo Curral da Chã da Mina e pelas paisagens envolventes, assistimos a quatro painéis apresentados por Joana Nogueira, Carlos Nuno, André Barata e José Carlos Pires. Em Lapela procedeu-se à inauguração de um monumento e espaço em homenagem ao pastor serranos com uma escultura de Celestino André.



Abordando as teses de Elinor Ostrom (que sustentam um modelo de governança policêntrica e multinível), Joana Nogueira pretendeu demonstrar que, para se alcançar de forma justa e eficiente a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas e para promover um uso sustentável dos recursos naturais, o Estado deve reconhecer às comunidades locais um papel importante. Adicionalmente, deve assegurar a participação efetiva dos cidadãos e das comunidades nos processos de decisão.



Por seu lado, Carlos Nuno referiu que quando os camponeses de Souto da Casa gritavam em coro “É nosso!”, à pergunta que eles próprios faziam “De quem é o Carvalhal?”, queriam vincar que o carvalhal não era de ninguém, que o que era de todos não podia ser apropriado por alguém, mas continuar disponível para quem precisasse. Modo de “não propriedade” que a modernidade, e a sua forma estatal por excelência, depressa mostrou não estar na disposição de tolerar.



A sinopse da apresentação do filósofo André Barata, referia que a existência humana tem sido pensada à parte e a pôr à parte todas as partes, cada coisa encapsulada na sua objectividade, cada indivíduo encerrado na sua individualidade. E assim rodeamo-nos de impermeabilidades que nos isolam das coisas e isolam as coisas umas das outras, numa espécie de solidão ontológica feita de polímeros. Mas esta é uma construção de ideias que deve ser criticada. As coisas não são simplesmente objectos, as pessoas não são simplesmente sujeitos individuais, a realidade é porosa, as suas partes são permeáveis, logo à partida relação e, por isso, inseparáveis. Tornar a fazer parte, devolver as coisas à sua vibração com as outras coisas, é o caminho de uma mudança de paradigma que urge. O que nos propomos é praticar a escuta que nos convida a fazer esse caminho, caminhando.



Finalmente, o painel apresentado por José Carlos Pires encerrou esta edição dos Seminários Caminhados, tendo a sua apresentação o título "Por um Bem Comum – Comunitário e Universal" e abordando a proposta e consequências do novo Regulamento Geral do Parque Nacional da Peneda-Gerês. O procedimento de discussão pública do regulamento de gestão do Parque Nacional, ocorrido no início do Outono passado, com vista à recondução do plano de ordenamento a programa especial, veio, mais uma vez, suscitar questões de fundo relativamente a esta área protegida, cujo território assenta essencialmente em terrenos comunitários, possuídos e geridos ancestralmente pelas comunidades locais.



As comunidades locais mantiveram esta configuração de propriedade, consagrada constitucionalmente como um meio de produção cooperativo e social, na forma e modelo de governação ajustadas às suas actividades tradicionais, particularmente ao pastoreio e à floresta. Simultaneamente, habituou-se a sociedade a desfrutar destes elementos e espaços naturais, de paisagens magníficas, ar puro e águas cristalinas, num aparente novo tipo de Comparte, dentro de uma ideia de bem universal.

Em várias circunstâncias se nota a tendência do olhar romantizado sobre os baldios e consequentemente sobre as comunidades locais, os seus usos e costumes, situando-os numa espécie de legado que aparenta merecer apoio e valorização. Porém, paradoxalmente e na prática, as políticas e as medidas adoptadas pela Administração ameaçam acelerar o processo de desmembramento do comunitarismo, bem como dos baldios, ora pelo desvio intencional no apoio às actividades tradicionais, como da intenção utópica de regulamentar o uso da propriedade quase exclusivamente para autoconsumo.

Procuraremos suscitar a discussão em torno dos modelos de governança dos bens comuns. Se para os recursos comunitários existem teorias e práticas que ajudam as comunidades locais na sua gestão e desenvolvimento, já para aquelas situações em que esses mesmos recursos são considerados bens universais os modelos tendem a soluções top-down e a criar conflitualidade.




















Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)