No quarto agora escuro vislumbro no limbo dos sonhos os ténues fios de luz que invadem a negrura da escuridão
São como cânhamo que me prende a uma realidade que se esvai e que desejo que não volte
Sinto o corpo que se esvai
Transformando-se num nada absoluto...
...tal como a existência.
Os dias que se riscam nas folhas de um calendário. Dias que passam, vazios, escuros... negros como uma noite sem luar!
Os olhos fecham-se por uma última vez
Silêncio, paz... Eternidade.
Solidão e a saudade que se massacra com um espezinhar de um insecto.
Deixar
de
ser...
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados
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