Carris, 27 de Fevereiro de 2005
Lembro-me da primeira vez que fui a Carris no longínquo mês de Setembro de 1989. Lembro-me do mau tempo nesse dia, não chovia mas havia muito nevoeiro e estavam escondidas muitas das paisagens com as quais de deslumbraria mais tarde.
Entrar em Carris, que então se encontrava envolto num manto cinzento, foi uma experiência única... marcante pelo momento. Nessa altura as dificuldades do caminho ficavam definitivamente para trás e era já grande a vontade de voltar a um local onde ainda não tinha chegado.
As ruínas descoloridas, o frio do final do Verão e a visão de uma aldeia só... a sensação de que a qualquer momento um vulto vindo do nevoeiro nos ia saudar ou então dizer para nos irmos dali...
Por muito que se visite Carris há sempre algo mais para ver, algo mais para sentir, algo mais para compreender... por muitos trilhos que se percorram nunca conhecemos a total beleza dos seus recantos... Cada parede tem a sua estória para contar para não deixar morrer a história de Carris.
...e no final haverá sempre mais caminho a percorrer!
Fotografia © Rui C. Barbosa
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