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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Serra do Gerês - "Já que estou aqui!..." Da Fonte de Lamas à Portela de Leonte, Preguiça, Pedrogo e Fraga Negra

 


Um bom exercício de caminhada num dia de Outono que me levou desde a Fonte de Lamas à Portela de Leonte e, como já estava por ali, segui para a Preguiça, Pedrogo e Fraga Negra, terminando a jornada com uma passagem pela Boneca e, de novo, pela Chã de Lamas, num total de 21,1 km com 1.007 D+.

Manhã típica de Outono na tranquilidade da Fonte de Lamas onde apenas se escutava o cair da água da fonte. Mochila pronta para uma jornada «curta», pois apenas tinha por objectivo chegar às faldas do Pé de Cabril e regressar pelo mesmo caminho. O dia levar-me-ia às Caldas do Gerês!

Caminhando pela Chã de Lamas, segui o traçado da GR50 Grande Rota da Peneda-Gerês que me levou até ao Miradouro de Junceda. Por esta altura, a vila termal estava ainda mergulhada na sombra o Vale do Rio Gerês e coberta por uma leve névoa de vapor de água e fumo dos fogões a lenha. Passando pela Casa Florestal de Junceda e pela sua fonte, seguia já o carreiro que me levaria a passar o Vale do Meio e a Manga da Tojeira, chegando até perto da Boca do Rio, e seguindo depois o desvio para a Fenteira do Prado. Daqui, passaria pelo Prado - com o seu abrigo pastoril - e em breve entrava na parte superior do Vale do Rio Gerês, chegando então aos pés dos espigões do Pé de Cabril.




As faldas do Pé de Cabril seriam o ponto mais elevado da jornada, iniciando a descida para a Portela de Leonte, passando pela Portela de Confurco e pelas imediações do Curral de S. João do Campo, na extrema da freguesia do Campo do Gerês onde se situa a Casa Florestal de Leonte.

Neste local, é mais uma vez possível apreciar a obra dos inúmeros imbecis que uma promoção turística errada traz para este território, com as casas de apoio à Casa Florestal todas cheias de tags e pinchagens vandalizadoras de um património florestal que se encontra ao abandono e que aparentemente deve estar à espera um investidor capitalista para as transformar em edifícios de luxo ou então para servir de apoio a um teleférico qualquer...




Não indo a manhã adiantada, e já que estava por ali, decidi alongar um pouco mais a caminhada e rumei para as Caldas do Gerês! Passando o Curral do Vilar da Veiga e tomando o velho Caminho Real, passei pela Fonte do Escalheiro e desci para as imediações da Cascata de Leonte, seguindo depois o traçado do Trilho da Preguiça que me levaria até junto da Casa Florestal da Preguiça, seguindo depois para Secelo e, utilizando velhos carreiros, passava o Ribeiro da Figueira e chegava ao Vidoeiro. O descanso chegaria finalmente junto da Casa Florestal do Vidoeiro.

Retemperadas as forças, o caminho levou-me a passar Pedrogo até chegar à Cascata do Zanganho (Cascata das Caldas), tomando aqui o traçado da GR50 que me levaria a passar pelo Campo da Figueira e, pouco depois, pelo Mirante da Fraga Negra. Enveredando encosta acima, por entre a infestação de mimosas, cruzava o Ribeiro de Salas em direcção à Boneca e chegava de novo à Chã de Lamas, terminando a caminhada no ponto de partida.

Ficam algumas fotografias do dia...
























Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

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