Aproveitei a descrição desta caminhada, cuja parte já havia feito em 2019, para este pequeno texto que me levou desde a Fonte da Solheira até à Pedra Bela.
Muitas vezes passamos anos e anos ao lado de pequenos espaços da Serra do Gerês aos quais não damos muita importância, mas que acabam por esconder pequenas e singelas paisagens que complementam o todo que constitui a serra mais bela de Portugal.
Desta vez, iniciei a jornada junto da Fonte da Solheira na estrada que liga Vilar da Veiga à Ermida e, caminho florestal acima, fui passando por pinhais, pequenos bosquetes de medronheiro, carvalhos e azevinho, entre outras árvores. Inicialmente, caminhamos não muito longe do Cabeço da Solheira à nossa esquerda e o Alto da Chã de Perdizes à nossa direita. Flectindo à esquerda, caminhamos por estradões que nos levam a passar por um ou outro local que está perdido na memória toponímica e para os quais peço que indiquem o nome, tal como acontece com um abrigo que está localizado em baixo de uma grande rocha mesmo junto do caminho. Se há quatro anos deixei o estradão e segui por um carreiro de pé posto que me levou até à Pedra Bela, deste vez optei por seguir o estradão pela encosta da Sobreira da Pedra Bela em direcção à Terrila e ao Parque de Merendes de Chelo. Curiosamente, passei por um pequeno reservatório de água que complementava uma zona muito bucólica com um interessante coberto de cedros e uma pequena clareira entre a floresta.
Chegando à estrada florestal entre a Pedra Bela e o entroncamento das Rocas, acabei por tomar um carreiro que me levou mais adiante a ligar ao traçado da Grande Rota da Peneda-Gerês, seguindo então em direcção às imediações da Mina do Cocuruto e daqui até à Casa Florestal da Pedra Bela.
Depois da passagem pela Pedra Bela, e seguindo o traçado do Trilho dos Currais, desci até perto do Curral do Gaio e tomei o estradão que passa pela Encosta da Corga da Assureira e pela Cruz de Almários, passando ainda por um tanque de apoio ao combate a incêndios florestais (na Fonte de Itinelo), Eira do Rei e Colado de Outim, antes de chegar à Casa Florestal de Ventuzelo.
Depois de passar a Casa Florestal de Ventuzelo, segui por um velho caminho florestal que sobe a Quelha da Pássara, atingindo um colo cuja vertente oposta me levaria ao estradão que havia utilizado horas antes para voltar ao ponto de partida.
Algumas fotografias do dia...
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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