Esta foi uma visita às Minas dos Carris (quase) aparentemente igual a tantas outras (se bem que na todas são diferentes, pois são feitas com um espírito e sentimentos distintos).
Desta vez decidi fazer a caminhada saindo desde o Campo do Gerês, caminhada essa que me proporcionou uma passagem pela escuridão da Mata de Albergaria. Enquanto o dia não clareou, todos os sentidos estavam em alerta; por vezes caminhava com o frontal ligado, outras vezes mergulhado numa «escuridão» na qual só tinha percepção da Estrada da Geira. Foram minutos a tentar perceber todos os ruídos que o bosque me proporcionou: da raposa à corça, do restolhar das folhas talvez por um tímido javali, aos inúmeros cantares de pássaros que saudavam o dia que começava. Assim, esta hora e meia de caminhada pela Mata de Albergaria foi uma experiência única antes da partilha da história e das vivências da montanha com o grupo que me acompanhou em mais esta visita às Minas dos Carris.
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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