Arranjem uma vida!

O Júlio Marques, através da página O Gerês, tem sido nas redes sociais, nomeadamente no Facebook, um divulgador do nosso Parque Nacional em geral e da Serra do Gerês em particular. 

No entanto, há quem não goste do trabalho de divulgação que é feito e movidos talvez por uma forte inveja e talvez por um sentimento de pequenez, realizaram uma manobra de denuncia dessa página que corre agora o risco de ser fechada por aquela rede social.

A sério... arranjem uma vida!

Ficam as palavras do Júlio sobre este assunto...

Aqui há uns dias meditava um pouco sobre situações ilícitas ilegais, pessoas que cometem infracções graves e das quais tenho conhecimento, mas que por uma questão de lógica não me cabe a mim meter-me em assuntos que não me dizem respeito, e cujos processos podem de forma incisiva e certeira penalizar essas pessoas, tudo a respeito do Parque Nacional. Temos por vezes o poder de alertar essas pessoas para se acautelarem, e deveria acontecer, algumas dessas pessoas podem levar a mal as nossas intenções de alerta, colocando-nos como se fossemos uma ameaça ou gerando fendas mais profundas nas relações até de amizade que temos com elas. O silêncio vale então uma porção de ouro desconfortável, porque realmente a ideia seria apoiar e abrir olhos.

Mas vamos ao que interessa, porque hoje venho falar de fendas profundas, hoje fui presenteado por uma intimação desta rede social, que ameaça apagar definitivamente a página cuja gestão está nas minhas mãos há mais de cinco anos. Uma espécie de filho malogrado que passou por diversas fases, óptimas, péssimas, boas, tristes, e cujo cordão umbilical quando o assim é está intrinsecamente ligado a mim, e cujo trabalho de a colocar onde está corresponde a um número muito vasto de tempo despendido e muito amor. O motivo? Denúncias de várias pessoas, não entendendo eu, sequer o fundamento.

Quero com isto dizer, e é estranho, porque não ando aqui para atropelar ninguém, nunca me passou pela cabeça me atravessar sequer no caminho de ninguém nem pretendo, porque faço o meu caminho à minha maneira, fruto da minha ideologia e criatividade, o que dá certamente e como devam imaginar dores de cabeça enormes para mim e muito para me coçar, o meu caminho, a minha fronteira, não o dos outros.

Respeito as movimentações e o trabalho de todos em prol desta paixão que é o Parque Nacional, no entanto, parece que a insistência em não respeitarem as minhas, se eleva de forma destrutiva, algo que eu nunca farei.

Se a inveja é um campo de batalha para onde me querem arrastar, que assim o seja, não darei sequer resposta, e caso perca hoje a menina dos meus olhos, nesta fenda, crivada contra mim, que aconteça, que seja mais uma de muitas perdas duras na minha vida, e que sirva apenas de aprendizagem para também mudarmos talvez a nossa forma de estar, ou talvez para repensar a nossa presença nesta rede social e nas outras todas.

A fenda, incisiva e direta ao meu coração tem reflexos lógicos e impactantes. Mas não retira o que sou, o que sempre fui, nem a definição de caminho que pretendo seguir com norma e distinção perante todos aqueles que acreditam nas minhas palavras. Acreditem que não faço a mínima de quem são essas pessoas que moveram este processo, talvez porque por mais ódio que possa ter a alguém, na hora H de fazer uma coisas destas me seria impossível derivado a educação que tive, e de perceber também que no mundo de hoje, as chatices de hoje são abraços amanhã, então acautelo-me nos meus julgamentos para que não me magoe a mim mesmo mais à frente e tenha que pedir perdão.

Sinceramente estas minhas palavras vão para os meus amigos, e para conhecidos que me seguem pela mesma paixão que nos move no Parque Nacional, e para esses, finalizando este comunicado, não se admirem de em breve não encontrarem o meu perfil, não será porque vos apaguei a todos, será porque me bani desta rede social. Abraços forte e beijos fortes também, não sei ser metades, nem meias palavras. E perdoem-me este texto ao estilo Drama Queen, banal e ridículo... Mas quando mexem bem cá dentro, dói um pouco.

Imagem: O Gerês via facebook