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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

As rotas do contrabando na Serra do Gerês


Histórias de transmissão oral, mas que merecia um profundo estudo na Serra do Gerês, as rotas do contrabando nestas serranias estavam bem estabelecidas.

No livro "Para que a memória não se apague", de António Fernando Guimarães (Dezembro de 2013), estas rotas vêm descritas da seguinte forma em relação aos diferentes lugares de Cabril:

- Rota dos lugares da Baixa (referentes à Vila, Cavalos, Chãos e S. Ane): Corte do Costa, Lajes de Lagoa, Lagoa, Couço, Garganta de Lamas de Homem (Quelhão), Lamas de Homem, Abrótegas, Lama da Amoreira, Raia, Sombras, Corga das Sombras (caminho) e Vilameá.

- Rota do lugar de Pincães: Campelinho, Pereira, Ruivós, Palma, Alcântara, Borrageiro, Pássaro, Revolta, Teixo, Alvas, Raia, Carvalhosa e Vilameá. Por vezes, seguiam a rota anterior a partir de Lagoa, acedendo desde Alcântara.

- Rota do lugar de Fafião: Touro, Fontelas, Escalheiro, seguindo depois pela rota do lugar de Pincães.

- Rota de outros lugares da Baixa (Vila Boa, Fontainho, Bostuchão, Chelo e S. Lourenço): Fojo de Xertelo, Cubo, Porto Novo, Peito do Galo, Birtelo e lagoa, seguindo depois a rota dos lugares da Baixa de Cabril. 

- Rota dos lugares de Cima (Xertelo, Lapela e Azevedo): Carvalho do Sinal, Alto do Castanheiro, Volta da Cuba, Negras, Garganta das Negras, Marbeixe (Marabaixo), Sombras, Corga das Sombras e Vilameá.

O autor do livro pode ser contactado através de correio electrónico.


Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

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