Histórias de transmissão oral, mas que merecia um profundo estudo na Serra do Gerês, as rotas do contrabando nestas serranias estavam bem estabelecidas.
No livro "Para que a memória não se apague", de António Fernando Guimarães (Dezembro de 2013), estas rotas vêm descritas da seguinte forma em relação aos diferentes lugares de Cabril:
- Rota dos lugares da Baixa (referentes à Vila, Cavalos, Chãos e S. Ane): Corte do Costa, Lajes de Lagoa, Lagoa, Couço, Garganta de Lamas de Homem (Quelhão), Lamas de Homem, Abrótegas, Lama da Amoreira, Raia, Sombras, Corga das Sombras (caminho) e Vilameá.
- Rota do lugar de Pincães: Campelinho, Pereira, Ruivós, Palma, Alcântara, Borrageiro, Pássaro, Revolta, Teixo, Alvas, Raia, Carvalhosa e Vilameá. Por vezes, seguiam a rota anterior a partir de Lagoa, acedendo desde Alcântara.
- Rota do lugar de Fafião: Touro, Fontelas, Escalheiro, seguindo depois pela rota do lugar de Pincães.
- Rota de outros lugares da Baixa (Vila Boa, Fontainho, Bostuchão, Chelo e S. Lourenço): Fojo de Xertelo, Cubo, Porto Novo, Peito do Galo, Birtelo e lagoa, seguindo depois a rota dos lugares da Baixa de Cabril.
- Rota dos lugares de Cima (Xertelo, Lapela e Azevedo): Carvalho do Sinal, Alto do Castanheiro, Volta da Cuba, Negras, Garganta das Negras, Marbeixe (Marabaixo), Sombras, Corga das Sombras e Vilameá.
O autor do livro pode ser contactado através de correio electrónico.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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