Como um prenuncio de dias invernais, este foi um dia quase primaveril antecipando a chuva que chegaria horas mais tarde e proporcionando a oportunidade de visitar lugares já carregados de saudade e cuja revisita era prometida há já alguns meses.
Antes da caminhada, e com o antecipado despertar, uma paragem nas Curvas de S. Bento para assistir ao venerado nascer do Sol por entre o silêncio das alturas e a brisa que então se levantava. Terminada a sessão de cor e luz, romagem à Ponte do Arado e início da caminhada que nos levou inicialmente por terras da Ermida a passar o Curral de Malhadoura e depois o Curral dos Portos, passando depois pela Tribela e guinando para a Ponte de Cervas e para os domínios de Fafião.
Seguiu-se o Curral de Pinhô com o seu forno escondido e depois de passar os estradões e o pinhal, chegava-se ao Trilho da Vezeira de Fafião, passando pelo extremo de Pousada e subindo para Pradolã já há vista dos magníficos Bicos Altos a rasgar o céu azul (fica já prometida a visita a este curral e ao Curral da Amarela para apreciar a imensidão que se abre sobre a Touça aos pés de Porta Ruivas!).
Deixando Pradolã para trás, seguiu-se em direcção ao Estreito, mas não sem antes nos cruzarmos com dois amigos de Fafião que já àquela hora faziam a recolha da rês vinda das Belas Brancas. Após curta conversa, a passagem pelo Estreito e uma curta paragem para apreciar o belo Vale do Rio Laço até à Touça. Seguiu-se o Curral de Vidoirinho e finalmente o Curral de Rocalva com o seu complemento de choteiros nesta altura do ano!
Após o merecido descanso, encetou-se o regresso vindo pelo Cando, seguindo depois pela encosta de Arrocela, Curral de Coriscada e descendo ao Curral de Giesteira antes de virar em direcção à Ponte do Arado com dezenas de iluminados...
RB, AP, PC, DV, RH, L
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Ficam algumas fotografias do dia...
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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