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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Minas dos Carris, 1956


O ano de 1956 representou uma produção de 121,296 toneladas de volframite, 10,945 toneladas de mistos de molibdenite, 109,700 toneladas de resíduos com volframite e 12,825 toneladas de lamas contendo volfrâmio. Segundo o ‘Relatório dos Trabalhos Realizados em 1956’, datado de 7 de Março de 1957, “os trabalhos de lavra decorreram sensivelmente no mesmo ritmo dos do ano anterior: um piso em preparação, um em acabamento e outro em desmonte.” Enquanto nos anos anteriores se verificava um retraimento no avanço para Norte, em 1956 os trabalhos começaram a caminhar neste sentido. Já no ano anterior se havia verificado no 4º piso um ligeiro avanço para Norte que não foi continuado por haver necessidade de se aguardar o andamento dos trabalhos de preparação no 5º piso. O avanço deu-se devido à melhoria considerável da mineralização verificada neste piso ao contrário do que se havia registado nos pisos superiores.

No referido relatório indicava-se que a mina se encontrava cada vez mais profunda com o 7º piso a 150 metros de profundidade o que por si impunha uma melhoria na extracção do minério. Para diminuir os transportes do minério projectou-se a localização da extracção o mais próximo possível da travessa em flanco da encosta que coloca o 2º piso em comunicação com o exterior ao nível da lavaria. Assim, ao nível do 2º piso e a poente do filão em frente da travessa referida iniciou-se a perfuração de um poço que acabou por atingir o 6º piso e no qual se instalaria posteriormente um elevador. Neste ano foram melhoradas as instalações mineiras tanto ao nível da força motriz como ao nível social.

O quadro seguinte mostra alguns dados estatísticos relativos aos trabalhos realizados nas Minas dos Carris, nomeadamente na concessão do Salto do Lobo, em 1956.


Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

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