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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Um pequeno alerta para os cães de pastoreio soltos e sem guarda


O caso não se passou no Parque Nacional da Peneda-Gerês, mas poderia ter sido, e as suas consequências poderiam ter sido muito mais dramáticas. A situação não aconteceu com um lobo ou um animal selvagem, aconteceu com um cão que é utilizado para guarda de animais em pastoreio.

Que não haja confusões aqui e os que aproveitam situações como estas para atacar os animais, que tirem o cavalinho da chuva, como é óbvio a «culpa» não é do cão, pois foi para isto que ele terá sido «treinado» (?) sabe-se lá como e de que forma. A verdade, é que esta é uma situação recorrente e não são poucos os casos de pessoas «atacadas» por cães.

O autor do texto encontrava-se, felizmente, sozinho nesta ocasião. Mas imagine-se que teria decidido levar com ele a sua família?

Algo deve ser feito em relação aos donos que permitem que os seus cães passem os limites das zonas de pastoreio onde os animais se encontram a alimentar. 

Bom meus amigos tenho uma história para vos contar, que de história não tem nada mas sim de factos reais, ocorridos com a minha pessoa, os quais ocorreram no dia 25/09/2016, pelas 12h30, no concelho de arouca, algures junto à aldeia da castanheira...

Bom meus amigos tenho uma história para vos contar, que de história não tem nada mas sim de factos reais, ocorridos com a minha pessoa, os quais ocorreram no dia 25/09/2016, pelas 12h30, no concelho de Arouca, algures junto à aldeia da castanheira...

Estava eu a fazer o trilho pr7 e pr15, da Frecha de Mizarela, quando estando tudo a correr lindamente, ao chegar à Aldeia de Castanheira, onde podem ser vistas as "Pedras Parideiras" e sítio onde vai muito boa gente com as famílias, inclusive crianças e jovens, quando ao entrar na localidade sou recebido em apoteose, por um grupo de 4 cães (ponto 1) de porte médio que andavam ali à solta sem coleira, nem açaime, e donos nem vê-los e os quais se não fosse o engenho, me tinham trinchado.

Não obstante escapo destes 4 e sou recebido pelo “maior” da localidade um outro cão de porte enorme, senão era, pelo menos parecido com o Castro Laboreiro, senão era vestia-lhe a pele, cerca de 80 a 90 quilos, que estava junto a uma casa (ponto 2) no meio da rua, ora tive de me fazer à vida de imediato pelo meio dos campos, qual Carlos Lopes com afinco para cortar a meta, sendo que a esta altura já tinha feito muito esforço a fazer o pr7 , para quem conhece sabe do que falo, mas lá me consegui esquivar...

Pensando eu que de mares agrestes e tumultuosos já me tinha livrado, quando à saída da localidade Aldeia de Castanheira passando a linha de água, e ao subir a encosta em direcção à Mamoa 2 de Monte Calvo, estava gado a pastar, bonito de se ver, isto junto ao caminho (ponto 3) ai existente e que faz parte do trilho do pr15...

Não fosse qual "Cavalo” que sai do meio do gado a ladrar, que poderia ser muito bem irmão do que encontrei na Aldeia de Castanheira, ou da mesma raça, enorme, que me fez as pernas tremer e a alma me abandonar o ser, virado a mim mais uma vez sem açaime, nem dono por perto, e a minha sorte, sim que foi mesmo sorte, foi começar a caminhar no sentido de me afastar dele, mas sem dar indícios de medo, coisa que abundava no corpo naquele momento, a todo o custo consegui me afastar do mesmo, tendo este abrandado a corrida e ficado só a ladrar...

Quando cheguei à Mamoa 2 do Monte Calvo, e ao olhar para o monumento senti-me sair de dentro dele...

Meus amigos, se assim podemos dizer, se fosse uma família com crianças que fosse no meu lugar, teria se dado uma fatalidade quase de certeza, e não tenho duvidas que não seria um adulto ai existente ou mais até que houvesse que iriam conseguir acalmar o animal, ou suster o seu ataque caso o fizesse.
Estamos a falar de um sitio turístico, além do mais onde os animais estavam na via publica sem vedações ou pessoas presentes, alem da minha claro, onde se deslocam montes de famílias, jovens, crianças e pessoas de mais idade, as quais por vezes fazem os trilhos pedestres, como eu aliás estava a fazer, os quais poderão não ter a mesma sorte, ou mesmo eu se lá voltar a passar...

Ora o cão que estava com o gado e foi treinado para estar, faz isso com certeza montes de vezes, a mando do pastor, que acaba por ser o culpado disto tudo, sim que o animal não tem culpa, como eu suspeito há-de ser prática corrente de mais pastores...

Se ainda tivesse o pastor à beira ou estivesse provido de açaime, os danos que o mesmo pudesse causar seriam de certeza mais moderados, o que poderá não acontecer sendo que ele tem os dentes à espera, e não está o dono presente para dominar ou tentar acalmar o cão caso ele reaja.

Agora, fica a questão no ar, quando irão ser tomadas providências no sentido de punir, cessar, e fazer ver estas pessoas e pastores, que o País e via pública não é só deles.

A falar??!! Não será com certeza, pois um individuo que manda um cão destes para uma zona de trilhos pedestres, sabendo que é lugar frequentado pelo mais diverso tipos de pessoas, jovens, crianças, pessoas com alguma idade, sim ainda nem sequer falei em adultos na flor da idade, os quais duvido que mesmo esses consigam alguma coisa contra um animal de tal porte, são indivíduos sem escrúpulos nenhuns, o quê, vão pedir depois desculpa aos familiares de quem morrer nos dente de um animal deste porte, valha-me deus, se o estado assumir que não consegue controlar os pastores, sim que os animais não tem culpa, se assumir que não consegue controlar os pastores que diga, para eu e a minha familiar não nos deslocar-mos ai mais...

Sim, vocês se quiserem ir com os vossos mais que tudo, mulher, filhos etc, estão à vontade, não digam era que não tinham conhecimento, sim que isso vai vos pesar na alma o resto da vida ai se vai...

Conto com toda ajuda possível para fazer chegar a verdade aos restantes cidadãos que por ali pensam ou estariam a pensar passar, para até estar resolvido se evitar uma tragédia, sim, que com estes condimentos está mesmo ai à porta!!!

Eu já alertei quem de direito, agora vamos aguardar, pena foi, devido ao sangue ter sumido, nem ter parado para a fotografia, mas da próxima de certeza que o farei...

Texto de Miguel Ferreira

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