Então, e a vigilância?

Recentemente, publiquei numa rede social que era de louvar a colocação de fitas para impedir o estacionamento caótico na Portela do Homem ou junto da ponte sobre o Rio Homem. Bom, cabe-me reconhecer que terei sido um pouco precipitado na avaliação da colocação das fitas e principalmente no seu efeito sobre a educação de quem por lá circula com a sua viatura.

As imagens aqui publicadas mostram o acesso à ponte sobre o Rio Homem na tarde do dia 20 de Setembro de 2016. Apesar de não haver muita gente, os poucos que por lá chegaram com os seus carros não quiseram gastar mais combustível ou não se quiseram cansar para percorrer os 600 metros entre a zona de estacionamento na fronteira da Portela do Homem e o rio.

Podemos perguntar, "Então, e a vigilância?" O estacionamento é proibido entre a Portela de Leonte e a Portela do Homem; os sinais de trânsito estão lá para todos os automobilistas verem. Por vezes, a vigilância faz-se notar de maneira mais dissuasora com a presença de viaturas quer seja da GNR quer seja do ICNF. O facto de as viaturas não estarem aqui, não significa que a vigilância não seja feita, pois ela pode ser feita com a passagem dessas mesmas viaturas por estes locais e a emissão de multas de estacionamento pode mesmo não ser feita na hora. Talvez alguns destes condutores recebem postais de boas festas daqui a umas semanas.

No final resta-me dizer que o que está aqui em causa não é, como é óbvio, a falta de vigilância, mas sim a falta de civismo e educação por parte dos condutores. Para muitos, a única forma de aprendizagem é mesmo à força bruta...

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