Confesso que quando pela primeira vez visitei o Curral de Borrageiros, o fascínio por aquele lugar foi quase instantâneo. Já «descobrira» a Mina de Arrocela, num dia memorável e único na Serra do Gerês que ainda seria coroado pela passagem pelo Curral das Mestras.
A poesia eloquente da paisagem daquele lugar, levou-me logo a imaginar uma caminhada a repetir todos os anos como que em jeito de homenagem à serra. Encravados no «meio» do Gerês, longe dos habituais circuitos de incursões serranas, aqueles currais são extremos em tudo! Extremos na paisagem agreste, extremos na dificuldade em lá chegar, extremos nas condições que apresentam e extremos na rudez e na dificuldade com que o homem serrano um dia, perdido na memória das gerações passadas, decidiu que ali seria um bom lugar para abrigar os seus animais. Tempos idos, dos quais hoje somente restam pedras e silêncio.
Todas aquelas paisagens são a História viva onde as figuras de Absedo nos levam a milhares de anos atrás. Memórias cravadas no granito, esta é a serra viva, o Gerês que poucos conhecem e o Gerês que nos põe a pensar ao passar num vislumbre de uma sombra, de um muro de pedra solta, de um entalhe numa rocha, do serpentear de um caminho. A paisagem descreve-se com mil palavras, mas há sempre mais uma e mais outra a dizer.
Este é o adjectivo supremo, a palavra que mais enaltece os sentimentos, a dureza, o cansaço e a satisfação de lá estar e de lá ter estado, na ânsia de lá voltar! Algo nos prende lá e algo de nós fica lá. Algo nos impele a lá ir através de corgas e dos altos, das lombas e dos ribeiros, vencendo o calor ou o frio com que a serra nos brinda e acolhe.
O silêncio reina e o bater do coração marca a cadência dos passos dados num descompasso ao vencer a encosta e os desníveis. Esta é uma imensidão de nada onde o céu assenta nos ombros dos gigantes serranos que se vislumbram desde Cidadelhe a Borrageiros, desde o Cabeço da Cova da Porca a Porta Ruivas, desde Palma à Rocalva! Tudo é imenso, tudo é grande perante a nossa pequenez e insignificância.
Visitar os currais extremos implica dedicação, vontade, coragem e espírito de sacrifício que nos vai encher o ego, mas que no final deverá ser sentido de forma única. Como é óbvio, o percurso pode ser adaptado e alterado, porém o que aqui é apresentado, será o percurso que imaginei naquele dia em que pela primeira vez vislumbrei o Curral de Borrageiros à sombra do gigante.
Deixando para trás a Portela do Homem, local de início de inúmeras incursões na Serra do Gerês, enveredamos pela estrada florestal até junto do Rio Monção. Aqui, subimos o magistral Peito de Escada numa jornada pela História e memórias de Vilarinho da Furna. Ao longe, para lá do verde da Mata de Albergaria e de Palheiros, vislumbra-se parte da albufeira que submergiu a aldeia mártir. O pináculo na Pena Longa, como a barbatana de um tubarão a emergir do mar verdejante, assinala como que um ponto de passagem para outras paragens do Gerês. Há muito desaparecida, Vilarinho da Furna vai resistindo na memória dos que lá saíram, nas palavras em romances escritas e nas marcas deixadas na paisagem. Durante a subida em direcção aos Prados Caveiros, por várias vezes se mostram os restos de calçadas em tempos percorridos pelos pastores na vezeira que levava o gado para as pastagens de altitude. Agora fora de uso, são marcas da memória de um povo que perdeu a batalha contra o gigante da electricidade, mas ganhou a guerra da moralidade e da memória de um povo obrigado a por-se de joelhos em nome do país.
Vamos ganhando altitude e o coração vai-se habituando ao esforço que a mente terá de fazer durante o resto do dia. A paisagem vai-se modificando, ganhando contornos do caos graníticos e pintada com a vegetação amarelecida pelo calor. Ali, são já poucos os sinais da água e a Natureza clama por dias mais amenos e por muita chuva. Terminada a subida e deixando para trás o marco triangulado, vamos ver o início do Vale do Alto Homem que ali inicia a sua caminhada final em direcção aos píncaros do Gerês. Aqui, começamos a ter a noção que iremos entrar num mundo que imaginamos desconhecido, apesar de já muitas vezes calcorreado.
Perante nós eleva-se de forma majestosa o enorme Cantarelo, um colosso granítico que marca um dos limites dos Prados Caveiros. Este, surge como que um oásis por entre o granito e a secura da terra. Envolto nos seus carvalhos, o curral é agora uma testemunha silenciosa do passado, tal como muitas outras coisas na Serra do Gerês. Há muito que deixou de ser abrigo dos gados, apesar de estes ainda lá se apascentarem. Interrompido aqui e ali pelo chamamento das vacas e pelo tilintar das pequenas sinetas, reina o silêncio. Depois de dois dedos de conversa sobre velhas imagens que nos mostram outros tempos de Vilarinho, o tempo urgia e continuamos a nossa longa jornada. Ladeando a Lomba de Burro, seguimos em direcção à Torrinheira (ou Cabeço da Cova da Porca). Ali, ao fundo, ficavam para trás os Prados da Messe e os seus altos carvalhos, à sombra das Albas.
O caminho em direcção à Torrinheira fez-se pelos velhos carreiros e seguindo as seculares mariolas. O percurso leva-nos a passar a poucos metros do topo da Água da Pala e em pouco tempo temos no lado oposto uma magnificente vista sobre o Vale do Rio da Touça. A paisagem divide-se pelos píncaros de Porta Ruivas, Palma, Iteiro d'Ovos, Rocalva, Roca Negra e Borrageiro. É um cenário único na Serra do Gerês e a longa contemplação nunca é demais.
Escondendo uma mina ilegal, o Cabeço da Cova da Porca (agora assinalado como Torrinheira) surge como um dos locais de prospecção de volfrâmio na Serra do Gerês. O filão não era tão rico que justificasse uma exploração extensa, mas foi o suficiente para que deixasse as marcas que ainda hoje perduram. Os trabalhos são contemporâneos das explorações levadas a cabo em Cidadelhe e na Arrocela, tendo sido realizados pelos mineiros que estavam na Mina do Borrageiro.
Após se passar ao lado do cabeço, iniciamos a descida para a chã onde se situa o Curral de Absedo. Este é um curral singular em toda a Serra do Gerês. Localizado num dos locais mais inóspitos da serra e sobranceiro ao Vale do Homem, a sua forma perfeitamente circular distingue-o dos outros currais. Uma outra característica interessante é a sua divisão central alinhada com o Nascente e Poente. O que pode parecer uma coincidência, poderá ser no entanto uma indicação de que este curral poderá ser um dos mais antigos da Serra do Gerês, pois a localização próxima dos petroglífos do Absedo, atestam a ocupação daquele lugar há já milhares de anos! Estas figuras foram descobertas a 11 de Julho de 2012 pelo autor deste blogue, e são constituídas por uma combinação de círculos concêntricos gravada numa plataforma rochosa que permitiu reconhecer um conjunto mais amplo, constituído por sete superfícies decoradas. A descoberta veio colmatar uma importante lacuna no conhecimento da arte pré-histórica do Noroeste português e levanta novas questões sobre a variabilidade temática da chamada Arte Atlântica peninsular.
O Curral de Absedo é assim o primeiro dos três currais extremos a ser visitado nesta jornada que prosseguiu depois de um descanso na direcção de um ponto de água existente perto do Curral de Premuinho. Aqui, entramos no carreiro que liga os Prados da Messe com o Borrageiro e as suas minas. Ladeando a Corga de Valongo, vamos deixar o carreiro quando na sua extremidade, flecte para a esquerda e logo adiante nos deparamos com uma construção tosca de pedra solta que era um dos abrigos da Mina de Arrocela. A escombreira da mina e outras construções toscas serão visíveis um pouco mais adiante. Aqui já abandonamos o carreiro e temos de procurar um outro quase imperceptível que seguindo na direcção do colosso granítico do Borrageiro, qual enorme mariola no meio da serra, nos leva ao extremo Curral de Premuinho. Este isolado curral encontra-se à sombra do Borrageiro e ao longe vislumbra-se a silhueta da Rocalva e dos outros píncaros Geresianos mais para Ocidente. Aqui é o domínio do mais profundo silêncio e do eterno isolamento. O Gerês é aqui selvagem e agreste, local onde os homens ficam por pouco tempo pois a sensação de não estarmos sós esmaga-nos a alma. Se por um lado o chamamento da serra é aqui forte, sente-se a presença de algo muito maior do que a própria alma. Como vozes vindas das corgas profundas e agrestes, o vento sussurra-nos os lamentos da Terra e o pesar dos tempos que não voltam.
Nesta altura, e com o cansaço a tomar lentamente conta do corpo, é-nos difícil imaginar a presença do homem naquele lugar. O pastor no isolamento da montanha tomando conta dos seus rebanhos, é um lutador contra os elementos e os animais da serra. Isolado naquele ermo afastado dos seus pares, seriam homens de coragem para enfrentar tamanha solidão entre as rochas e o silêncio dos dias, além da profunda escuridão da noite. A eloquência daquele lugar é imensa e somente comparável com a sensação que nos assola quando pela primeira vez nos aproximamos de um longo vale com um profundo vazio perante nós.
Chegara a hora do Curral de Borrageiros ficar para trás e seguindo na direcção da Corga das Mestras, chegarmos ao Curral das Mestras. O caminho faz-se descendo para margem direita através da vegetação que esconde o percurso. Os passos têm de ser cuidadosos para evitar uma indesejada queda. Perante nós, Borrageiros é como um gigante adormecido; uma testemunha das eras que lentamente vão passando pelo Gerês. À sombra de Borrageiros iniciou-se a busca pelo volfrâmio há mais de 100 anos, muito antes do que as explorações nas Minas dos Carris. As ruínas ali existentes são testemunhas silenciosas e abandonadas desses tempos. O volfrâmio era extraído da Terra durante poucos meses ao ano, pois as condições eram duras e os rigores do Inverno não permitiam permanências muito prolongadas. Cabril ficava então demasiado longe, de facto tudo era demasiado longe daqueles lugares.
O Curral da Corga das Mestras é o mais pequeno dos três currais extremos e tal como os doutros dois tem um típico abrigo serrano (forno). Encravado no meio de uma encosta, a paisagem daquele vale é dominada pelo flanco Poente do Borrageiro com o vale a abrir-se na direcção do Fojo de Alcântara e das Portas do Abelheiro. Se durante algumas partes da caminhada o calor era diminuído por um vento ameno que nos refrescava a pele, ali no Curral das Mestras, no «fundo» daquele vale, o calor sentia-se na pele. Não poderíamos ali ficar muito tempo e era hora de iniciarmos o regresso.
O regresso seria feito passando pela parte superior da Corga das Mestras, já depois do Pinheiro da Cigarra, e bordejando a Sesta do Pássaro e o Outeiro do Pássaro, seguindo então em direcção às Águas Chocas e finalmente descendo o Vale do Alto Homem, terminando assim um percurso único pela paisagem, história e lendas da Serra do Gerês.
Ficam mais algumas imagens do dia...
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Deixando para trás a Portela do Homem, local de início de inúmeras incursões na Serra do Gerês, enveredamos pela estrada florestal até junto do Rio Monção. Aqui, subimos o magistral Peito de Escada numa jornada pela História e memórias de Vilarinho da Furna. Ao longe, para lá do verde da Mata de Albergaria e de Palheiros, vislumbra-se parte da albufeira que submergiu a aldeia mártir. O pináculo na Pena Longa, como a barbatana de um tubarão a emergir do mar verdejante, assinala como que um ponto de passagem para outras paragens do Gerês. Há muito desaparecida, Vilarinho da Furna vai resistindo na memória dos que lá saíram, nas palavras em romances escritas e nas marcas deixadas na paisagem. Durante a subida em direcção aos Prados Caveiros, por várias vezes se mostram os restos de calçadas em tempos percorridos pelos pastores na vezeira que levava o gado para as pastagens de altitude. Agora fora de uso, são marcas da memória de um povo que perdeu a batalha contra o gigante da electricidade, mas ganhou a guerra da moralidade e da memória de um povo obrigado a por-se de joelhos em nome do país.
Vamos ganhando altitude e o coração vai-se habituando ao esforço que a mente terá de fazer durante o resto do dia. A paisagem vai-se modificando, ganhando contornos do caos graníticos e pintada com a vegetação amarelecida pelo calor. Ali, são já poucos os sinais da água e a Natureza clama por dias mais amenos e por muita chuva. Terminada a subida e deixando para trás o marco triangulado, vamos ver o início do Vale do Alto Homem que ali inicia a sua caminhada final em direcção aos píncaros do Gerês. Aqui, começamos a ter a noção que iremos entrar num mundo que imaginamos desconhecido, apesar de já muitas vezes calcorreado.
Perante nós eleva-se de forma majestosa o enorme Cantarelo, um colosso granítico que marca um dos limites dos Prados Caveiros. Este, surge como que um oásis por entre o granito e a secura da terra. Envolto nos seus carvalhos, o curral é agora uma testemunha silenciosa do passado, tal como muitas outras coisas na Serra do Gerês. Há muito que deixou de ser abrigo dos gados, apesar de estes ainda lá se apascentarem. Interrompido aqui e ali pelo chamamento das vacas e pelo tilintar das pequenas sinetas, reina o silêncio. Depois de dois dedos de conversa sobre velhas imagens que nos mostram outros tempos de Vilarinho, o tempo urgia e continuamos a nossa longa jornada. Ladeando a Lomba de Burro, seguimos em direcção à Torrinheira (ou Cabeço da Cova da Porca). Ali, ao fundo, ficavam para trás os Prados da Messe e os seus altos carvalhos, à sombra das Albas.
O caminho em direcção à Torrinheira fez-se pelos velhos carreiros e seguindo as seculares mariolas. O percurso leva-nos a passar a poucos metros do topo da Água da Pala e em pouco tempo temos no lado oposto uma magnificente vista sobre o Vale do Rio da Touça. A paisagem divide-se pelos píncaros de Porta Ruivas, Palma, Iteiro d'Ovos, Rocalva, Roca Negra e Borrageiro. É um cenário único na Serra do Gerês e a longa contemplação nunca é demais.
Após se passar ao lado do cabeço, iniciamos a descida para a chã onde se situa o Curral de Absedo. Este é um curral singular em toda a Serra do Gerês. Localizado num dos locais mais inóspitos da serra e sobranceiro ao Vale do Homem, a sua forma perfeitamente circular distingue-o dos outros currais. Uma outra característica interessante é a sua divisão central alinhada com o Nascente e Poente. O que pode parecer uma coincidência, poderá ser no entanto uma indicação de que este curral poderá ser um dos mais antigos da Serra do Gerês, pois a localização próxima dos petroglífos do Absedo, atestam a ocupação daquele lugar há já milhares de anos! Estas figuras foram descobertas a 11 de Julho de 2012 pelo autor deste blogue, e são constituídas por uma combinação de círculos concêntricos gravada numa plataforma rochosa que permitiu reconhecer um conjunto mais amplo, constituído por sete superfícies decoradas. A descoberta veio colmatar uma importante lacuna no conhecimento da arte pré-histórica do Noroeste português e levanta novas questões sobre a variabilidade temática da chamada Arte Atlântica peninsular.
O Curral de Absedo é assim o primeiro dos três currais extremos a ser visitado nesta jornada que prosseguiu depois de um descanso na direcção de um ponto de água existente perto do Curral de Premuinho. Aqui, entramos no carreiro que liga os Prados da Messe com o Borrageiro e as suas minas. Ladeando a Corga de Valongo, vamos deixar o carreiro quando na sua extremidade, flecte para a esquerda e logo adiante nos deparamos com uma construção tosca de pedra solta que era um dos abrigos da Mina de Arrocela. A escombreira da mina e outras construções toscas serão visíveis um pouco mais adiante. Aqui já abandonamos o carreiro e temos de procurar um outro quase imperceptível que seguindo na direcção do colosso granítico do Borrageiro, qual enorme mariola no meio da serra, nos leva ao extremo Curral de Premuinho. Este isolado curral encontra-se à sombra do Borrageiro e ao longe vislumbra-se a silhueta da Rocalva e dos outros píncaros Geresianos mais para Ocidente. Aqui é o domínio do mais profundo silêncio e do eterno isolamento. O Gerês é aqui selvagem e agreste, local onde os homens ficam por pouco tempo pois a sensação de não estarmos sós esmaga-nos a alma. Se por um lado o chamamento da serra é aqui forte, sente-se a presença de algo muito maior do que a própria alma. Como vozes vindas das corgas profundas e agrestes, o vento sussurra-nos os lamentos da Terra e o pesar dos tempos que não voltam.
Nesta altura, e com o cansaço a tomar lentamente conta do corpo, é-nos difícil imaginar a presença do homem naquele lugar. O pastor no isolamento da montanha tomando conta dos seus rebanhos, é um lutador contra os elementos e os animais da serra. Isolado naquele ermo afastado dos seus pares, seriam homens de coragem para enfrentar tamanha solidão entre as rochas e o silêncio dos dias, além da profunda escuridão da noite. A eloquência daquele lugar é imensa e somente comparável com a sensação que nos assola quando pela primeira vez nos aproximamos de um longo vale com um profundo vazio perante nós.
Chegara a hora do Curral de Borrageiros ficar para trás e seguindo na direcção da Corga das Mestras, chegarmos ao Curral das Mestras. O caminho faz-se descendo para margem direita através da vegetação que esconde o percurso. Os passos têm de ser cuidadosos para evitar uma indesejada queda. Perante nós, Borrageiros é como um gigante adormecido; uma testemunha das eras que lentamente vão passando pelo Gerês. À sombra de Borrageiros iniciou-se a busca pelo volfrâmio há mais de 100 anos, muito antes do que as explorações nas Minas dos Carris. As ruínas ali existentes são testemunhas silenciosas e abandonadas desses tempos. O volfrâmio era extraído da Terra durante poucos meses ao ano, pois as condições eram duras e os rigores do Inverno não permitiam permanências muito prolongadas. Cabril ficava então demasiado longe, de facto tudo era demasiado longe daqueles lugares.
O Curral da Corga das Mestras é o mais pequeno dos três currais extremos e tal como os doutros dois tem um típico abrigo serrano (forno). Encravado no meio de uma encosta, a paisagem daquele vale é dominada pelo flanco Poente do Borrageiro com o vale a abrir-se na direcção do Fojo de Alcântara e das Portas do Abelheiro. Se durante algumas partes da caminhada o calor era diminuído por um vento ameno que nos refrescava a pele, ali no Curral das Mestras, no «fundo» daquele vale, o calor sentia-se na pele. Não poderíamos ali ficar muito tempo e era hora de iniciarmos o regresso.
O regresso seria feito passando pela parte superior da Corga das Mestras, já depois do Pinheiro da Cigarra, e bordejando a Sesta do Pássaro e o Outeiro do Pássaro, seguindo então em direcção às Águas Chocas e finalmente descendo o Vale do Alto Homem, terminando assim um percurso único pela paisagem, história e lendas da Serra do Gerês.
Ficam mais algumas imagens do dia...
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