Minas dos Carris, 12 de Abril de 2015
Esta foi a segunda incursão em dois dias até às Minas dos Carris através do Vale do Alto Homem e novamente o prazer de partilhar História e histórias ao longo deste vale e por entre aquelas ruínas.
O caminho já foi descrito muitas vezes noutros textos aqui neste blogue. As sensações são imensas e a cada passo espera-se algo de novo. E acreditem que há sempre algo de novo à espreita, seja o vislumbre de um lagarto de água ou de uma cabra selvagem por entre a penedia.
No entanto, está-se sempre à espera que algo realmente desperte o interesse... um novo muro de pedras soltas, o olhar por debaixo de uma ponte. São estes os «cliques» que aguçam a curiosidade!
Muitas vezes passei já pelo Modorno e já havia há muito tempo reparado nas estranhas pedras que parecem mariolas ou num outro muro num canto fitando o vale. Aliás, já desde muitos anos que me intriga os carreiros marcados nos velhos mapas e que nos levam a pontos lá no alto do cabeço que vigia altaneiro, o Rio Homem. Desta vez, a iluminação do Sol àquela hora fez-me ver o que me havia escapado em outras passagens, mesmo no dia anterior. Já falei desses muros neste blogue e nas fascinantes oportunidades que podem representar.
Até às Minas dos Carris as portas estão abertas para a História e estas «descobertas» só provam que há muito, mesmo muito para aprender sobre aquele vale e abrem-nos largos horizontes para outras zonas da Serra do Gerês onde certamente a ocupação do Homem deixou vestígios que agora estão escondidos e à espera de ser revelados numa eterna procura de conhecimento sobre aquela formidável montanha.
Ficam aqui algumas imagens deste dia...
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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