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sexta-feira, 2 de maio de 2014

A antítese


Poder-vos-ia falar sobre os trilhos seculares que percorri a 1 de Maio, ou da espectacularidade de um céu nocturno como há muito já não via. Podia-vos falar do despertar com a luz do sol a brincar por entre as frinchas de uma velha porta de madeira bordejada pelo dourado dos primeiros raios da manhã ou mesmo da imensidão de uma montanha a nossos pés. Podia-vos também falar dos estreitos carreiros a caminho de Pincães ou da profundeza dos vales nas distâncias de Porta Ruivas ou do Fojo de Alcântara. Ainda poder-vos-ia falar da solidão da caminhada nocturna por entre um nevoeiro que nos encharca a alma ou mesmo das estranhas figuras nas rochas nas lonjuras do Absedo. Porém, não vos vou falar sobre nada disso...

Vou-vos falar da antítese... do que deveria ser a alegria do final da caminhada transformada na nostalgia da despedida de alguém que parte para uma vida melhor. Boa sorte X e T.

Deixo-vos as fotografias...















































Fotografias © Rui C. Barbosa

2 comentários:

  1. Impecável Rui.
    Belo texto!

    No fundo foi uma fantástica caminhada com uma mistura de emoções!

    Abraço!

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  2. Obrigado Rui,
    confesso que deixei escapar umas lágrimas.

    Num parágrafo resumes o que senti nesta última caminhada, felicidade e uma nostalgia danada.
    Abençoada a hora em que participei num dos teus eventos dos trilhos seculares, nunca esquecerei/esqueceremos esse dia.

    Serás sempre uma das pessoas mais marcantes que conheci, com uma atitude invejável, faz falta gente como tu nos comandos do país, espero que esta nova experiência te corra pelo melhor!

    aproveito para te voltar a desejar um bom aniversário e até breve!

    Obrigado

    gigante Abraço!
    X

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