No meio do verdadeiro turbilhão político e social que este país está mergulhado, existe temas «menores» que nos acabam por cair um pouco no esquecimento, isto é pelo menos de alguns. Um destes assuntos são as famigeradas taxas estipuladas pela Portaria 138-A/2010, de 4 de Março.
Ora, já muito foi dito e escrito sobre este tema e este blogue tem nos seus arquivos muito que ler sobre o assunto. Porém, a verdade é que os dias, semanas e meses vão passando, e o que se constata cada vez mais é que todos fomos vítimas de um verdadeiro logro, de mais uma mentira por parte da canalhice que governa o país e que gere o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. Estes garotos são o pináculo da incompetência administrativa e governamental.
Decorre quase um ano sobre as falsas promessas que foram prestadas a todos aqueles que utilizam as nossas áreas protegidas, promessas essas que referiam que o problema relacionado com esta portaria absurda introduzida por um governo ao qual fruto de uma entrevista querem fazer uma verdadeira lavagem política. A verdade é que tudo continua na mesma ao fim de tantos meses... quer dizer, tudo na mesma não porque houve a oportunidade de se estipular uma actualização para o valor da taxa que é cobrada pelo acto administrativo de analisar os pedidos de autorização para a realização de actividades de visitação dentro das áreas protegidas.
Por outro lado, espanta-me a acomodação de muitos daqueles que realizam as suas actividades nessas áreas protegidas. É uma resignação sem sentido, por um lado, por outro é uma actuação de «não mexer nas águas». Assim, prefere-se ignorar mutuamente a situação e esperar que o problema seja «resolvido» dessa forma. De facto, não o é.
Que fazemos então?...
Fotografia: © Rui C. Barbosa
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