Os velhos mapas vão ajudando a «descobrir» alguns desses nomes, tentando «adivinhar» a escrita manual e clássica com que em tempos se dava um toque especial a essas representações do terreno.
Muitos destes nomes são poucos conhecidos e outros desconhecidos de todo. Por exemplo, o Curral do Arenado é um curral conhecido pelas gentes das Caldas do Gerês, de Vilar da Veiga e de Rio Caldo, porém a localização exacta do curral escapa a muitos pois o seu acesso é agora mais difícil devido à vegetação e ao pouco uso que o curral tem.
Por outro lado, topónimos (neste caso orónimos) como 'Cabelo de Lavadouros' ou 'Outeiro Moço' certamente passarão desconhecidos para muitos. O contacto com as gentes locais e com os Vigilantes da Natureza do Parque Nacional da Peneda-Gerês, permite-nos um acesso a um mundo novo de topónimos e orónimos que quase parece estarmos noutro lugar. De facto, consegue-se como que fazer uma descrição da Serra do Gerês quase utilizando nomes desconhecidos. Por exemplo, foi o que aconteceu com o orónimo 'Cabeço da Cova da Porca'. Curiosamente em 1943 a então Sociedade Mineira dos Castelos, Lda. (que então explorava as concessões mineiras dos Carris), registou uma mina neste Cabeço da Cova da Porca que não é mais do que a Torrinheira!
Cabeço de Lavadouros e Outeiro Moço eram dois locais que desejava (re)descobrir. O mapa indicava-me a sua localização acima do Pé de Salgueiro e próximo do Vidoal. A partir destes dados foi mais ou menos fácil «descobrir» as zonas que sempre estiveram à vista de todos, como é óbvio. A fotografia seguinte mostra o Cabeço de Lavadouros no lado direito da imagem, enquanto que a fotografia mais abaixo mostra o Outeiro Moço acima do Vidoal. Esta é a minha perspectiva sobre a localização destes pontos, no entanto posso ainda estar errado.
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