Já se avançou muito nesta luta para a revisão da Portaria 138-A/2010 de Março de 2010 que através de uma leitura abusivamente errada por parte do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, estabelece uma taxa de €150,00 para os pedidos de autorização para a realização de actividades de visitação em determinadas zonas das áreas protegidas nacionais.
Os protestos organizados por grupos informais de cidadãos levaram a que o problema fosse debatido e discutido, surgindo diferentes propostas por parte da maioria dos partidos com representação parlamentar. No entanto, não deixa de ser estranho (pelo menos para alguns de nós e à primeira vista) o facto de o pai da criança ter permanecido silencioso durante todo este período. Compreendo que por vezes seja complicado arcar e assumir todos os erros (crassos ou não) que se fizeram durante anteriores legislaturas, porém não os querer resolver só denota a má vontade e a má intenção com que certos erros foram feitos. De facto, a assumpção de responsabilidade denotará no político a verdadeira razão pela qual abraça a sua causa. Olhar para o lado e assobiar uma opera não é a solução do problema, principalmente quando o problema mereceu e merece tanta contestação.
Assim, o único partido que até ao momento não escreveu uma vírgula sobre este assunto deveria até ao dia 8 de Junho apresentar a sua proposta para a resolução do problema que criou e não deixar que a Portaria 138-A/2010 seja mais do que a filha do pai...
Fotografia: © Rui C. Barbosa
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