A zona do Azeral, a caminho da Pedra Bela, é o motivo de mais este postal clássico da Serra do Gerês.
Este postal data da primeira metade do Século XX.
Fotografia © Miguel Campos Costa / Rui C. Barbosa
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Vegetação original da Serra do Gerês está a ser morta pelas mimosas e acácias
Um artigo interessante sobre um alerta (que não é novo) relativo à infestosa propagação das mimosas e acácias na Serra do Gerês.
Fotografia © Terras do Homem
Fotografia © Terras do Homem
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Workshop de Fotografia CAUSAS - Gerês, com o Fotógrafo João M. Gil
Os Workshops de Fotografia CAUSAS têm como objectivo primordial envolver os participantes no contacto e na promoção de diversas culturas, assim como de património humano e natural, através da formação e valorização fotográficas.
Pelo ensino da fotografia e contacto com essas culturas, os workshops são orientados com um objectivo específico de CAUSAS, onde a divulgação final terá também um papel importante. Os participantes terão a oportunidade de mostrar através da sua arte e técnica fotográficas estas CAUSAS, essas gentes e esses lugares, através de Fotografias de Autor assinadas e publicadas em diversos suportes.
Exemplos de CAUSAS nas Terras do Gerês, nos workshops anteriores: Festas e Romarias, As Vezeiras, Os Trilhos Seculares, A Vida e a Morte das Nossas Árvores, Os Prados do Gerês, O Garrano, A Chegada da Rês, Os Moinhos de Santa Isabel do Monte, A Geira Romana, O Ciclo do Pão – desde a espiga à broa quentinha!, A Povoação de Campo do Gerês, As Ruínas Submersas de Vilarinho da Furna, A Mata de Albergaria, Desfolhada do Milho e Magusto, em Covide.
Este Workshop de Fotografia CAUSAS terá lugar na Serra do Gerês de 4 a 6 de Novembro, sendo organizado pelo Fotógrafo João M. Gil
Mais informação:
http://causasphoto.wordpress. com/
simbioses + sustentabilidade + criatividade
Pelo ensino da fotografia e contacto com essas culturas, os workshops são orientados com um objectivo específico de CAUSAS, onde a divulgação final terá também um papel importante. Os participantes terão a oportunidade de mostrar através da sua arte e técnica fotográficas estas CAUSAS, essas gentes e esses lugares, através de Fotografias de Autor assinadas e publicadas em diversos suportes.
Exemplos de CAUSAS nas Terras do Gerês, nos workshops anteriores: Festas e Romarias, As Vezeiras, Os Trilhos Seculares, A Vida e a Morte das Nossas Árvores, Os Prados do Gerês, O Garrano, A Chegada da Rês, Os Moinhos de Santa Isabel do Monte, A Geira Romana, O Ciclo do Pão – desde a espiga à broa quentinha!, A Povoação de Campo do Gerês, As Ruínas Submersas de Vilarinho da Furna, A Mata de Albergaria, Desfolhada do Milho e Magusto, em Covide.
Este Workshop de Fotografia CAUSAS terá lugar na Serra do Gerês de 4 a 6 de Novembro, sendo organizado pelo Fotógrafo João M. Gil
Mais informação:
http://causasphoto.wordpress.
simbioses + sustentabilidade + criatividade
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Vamos fazer uma vaquinha?
Depois de bater com o nariz na porta... da Porta do PNPG no Campo do Gerês, fiquei um pouco surpreendido com o aviso que estava exposto nessa mesma porta. A missiva assim reza:
A presente circular visa difundir através dos Postos de Turismo do Concelho de Terras de Bouro, a seguinte informação relativa à Rede Municipal de Trilhos Pedestres "Na Senda de Miguel Torga".
Os PR's n.º 1 (Trilho da Cidade da Calcedónia), 2 (Trilho do Castelo), 6 (Trilho dos Miradouros) e 7 (Trilho de S. Bento) encontram-se com falhas de sinalização / marcação, causadas pelos incêndios florestais de 2010 ocorridos em diferentes áreas florestais (parque nacional da Peneda-Gerês, perímetro florestal de Abadia e outras áreas florestais).
Assim, recomendamos prudência na realização de actividades lúdicas e desportivas nos trilhos pedestres acima referidos.
Terras de Bouro, 29 de Junho de 2011
Assina o Presidente da Câmara Municipal, Dr. Joaquim Cracel Viana
Bom. Disse que estava surpreendido, mas de facto não estou. O que me surpreende é como que mais de 365 dias depois dos incêndios florestais de 2010 ainda nada se fez para reparar os danos causados por esses incêndios na rede de trilhos pedestres? O município não tem dinheiro para umas latas de tinta? Não se preocupem, a gente faz uma vaquinha para pagar as latas... Quem alinha?
Já agora, esqueceram-se de juntar o Trilho da Águia do Sarilhão que já está num estado lastimável junto à albufeira de Vilarinho da Furna desde o incêndio de 2009 e pior ficou depois dos lenhadores terem de lá removido a lenha que interessava e deixado lá os galhos... para voltar a arder. No meio da remoção, lá foram muitas das marcações do trilho...
Fotografia © Rui C. Barbosa
CIRCULAR
A presente circular visa difundir através dos Postos de Turismo do Concelho de Terras de Bouro, a seguinte informação relativa à Rede Municipal de Trilhos Pedestres "Na Senda de Miguel Torga".
Os PR's n.º 1 (Trilho da Cidade da Calcedónia), 2 (Trilho do Castelo), 6 (Trilho dos Miradouros) e 7 (Trilho de S. Bento) encontram-se com falhas de sinalização / marcação, causadas pelos incêndios florestais de 2010 ocorridos em diferentes áreas florestais (parque nacional da Peneda-Gerês, perímetro florestal de Abadia e outras áreas florestais).
Assim, recomendamos prudência na realização de actividades lúdicas e desportivas nos trilhos pedestres acima referidos.
Terras de Bouro, 29 de Junho de 2011
Assina o Presidente da Câmara Municipal, Dr. Joaquim Cracel Viana
Bom. Disse que estava surpreendido, mas de facto não estou. O que me surpreende é como que mais de 365 dias depois dos incêndios florestais de 2010 ainda nada se fez para reparar os danos causados por esses incêndios na rede de trilhos pedestres? O município não tem dinheiro para umas latas de tinta? Não se preocupem, a gente faz uma vaquinha para pagar as latas... Quem alinha?
Já agora, esqueceram-se de juntar o Trilho da Águia do Sarilhão que já está num estado lastimável junto à albufeira de Vilarinho da Furna desde o incêndio de 2009 e pior ficou depois dos lenhadores terem de lá removido a lenha que interessava e deixado lá os galhos... para voltar a arder. No meio da remoção, lá foram muitas das marcações do trilho...
Fotografia © Rui C. Barbosa
Porta do PNPG... fechada...
Já não é a primeira vez que isto acontece. Nunca compreendi o horário de funcionamento da Porta do PNPG do Campo do Gerês. Numa altura em que os turistas ainda vagueiam pelo parque nacional, um dos principais pontos de informação está fechado...
Não há funcionários? Estou à procura de trabalho...
Fotografia © Rui C. Barbosa
Não há funcionários? Estou à procura de trabalho...
Fotografia © Rui C. Barbosa
Pé de Cabril com o Grupo de Juha
Um passeio calmo e agradável com um grupo de amigos aos quais lhes mostrei a beleza do nosso único parque nacional. Iniciando na Portela de Leonte subimos até à base do Farol da Serra (Pé de Cabril) e depois descemos para os Prados e Prado do Gamil, terminando esta bela jornada no Campo do Gerês.
Fotografias © Rui C. Barbosa
Fotografias © Rui C. Barbosa
domingo, 25 de setembro de 2011
Currais do PNPG (V) - Currais da Matança
O leitor Jorge Lopes ajudou-me na identificação de dois currais que se situam junto no Vale da Ribeira das Negras perto da Matança, orónimo este que lhes confere o nome: Currais da Matança.
Os dois currais não são muito grandes e ambos os fornos estão destruídos, sendo ainda no entanto utilizados pelo gado que pachorrentamente vais-se alimentando dos seus pastos.
Fica aqui uma nota interessante sobre a possível origem do orónimo deste local.
Os currais estão localizados a 41º 48'10N - 8º 01'38ºO a uma altitude de 1149 metros (o curral mais a Sul) e 41º 48'13N - 8º 01'39O a uma altitude de 1154 metros.
As imagens em baixo foram obtidas a 23 de Setembro de 2011 (a primeira imagem é retirada do Google Earth).
Fotografias © Rui C. Barbosa
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Trilhos seculares - Pelo Castanheiro, pela Lamalonga
Hoje entramos no que poderemos chamar o Gerês profundo; aquele Gerês selvagem que está longe do rebuliço dos roteiros de veraneio e dos automobilistas de fim-de-semana. De hoje destacam-se as paisagens de grandes espaços e o silêncio solene de um «solo sagrado» por natureza.
O abeirar do abismo e o abrir os braços ao vento leva-nos por tempos idos de velhas minas, de velhas eiras e currais perdidos na imensidão do granito que compõe uma paisagem familiar, mas que esconde segredos imemoriais. Por momentos, parece que escutamos os passos calmos do pastor que calcorreia a imensidão da serra ou pelo canto do olhar vemos o passar ligeiro da rapina, do pequeno pássaro e desejamos ver ao longe o velho lobo que guarda as memórias de outros tempos.
A Serra do Gerês é montanha pequena se comparada com as grandes cordilheiras europeias, mas ganha-lhes em mistério, em presença, em altivez...
Começamos a caminhar já tarde com o carro na Chã de Suzana. Seguimos o trilho marcado pela grande mariola e fomos ganhado caminho, passando pelo Alto das Portas do Castanheiro. O cume do Castanheiro ia ganhando altura à medida que nos aproximávamos e lá do seu alto deixou-nos ver a presença da Nevosa, marcando a sua posição como senhora alta do Norte de Portugal. Baixamos em direcção ao Vale da Ribeira das Negras, mas não sem antes passarmos pelo Alto do Moreira. Depois de passar a ribeira visitamos os dois currais ali escondidos, os Currais de Matança (informação do leitor Jorge Lopes). Ladeando a Matança, que ficava à nossa esquerda, chegávamos ao Curral de Lamalonga onde descansaríamos e retemperaríamos forças para a jornada seguinte.
Depois do descanso, percorremos toda a escombreira da Lamalonga e começamos a subir em direcção à Sesta de Lamalonga. Seguimos por breves momentos na cumeada e passamos novamente para o Vale da Ribeira das Negras deixando assim para trás os domínios da Lamalonga com os seus garranos. Alguns minutos mais tarde e muitas paisagens depois, chegávamos à Lage dos Bois. À nossa esquerda abria-se a imponente Corga de Sabrosa e à nossa direita a Ribeira das Negras transformava-se no Ribeiro do Penedo. A paisagem à nossa frente era marcada pelo Espigão da Lama de Pau. Aqui, começamos a descer pela Corga do Gargalão e após passarmos o ribeiro seguimos em direcção ao estradão que rasga a paisagem para lá da Lage dos Infernos até ao Porto da Lage.
Foi um dia bem passado em boa companhia, por trilhos seculares.
Ficam algumas fotografias...