Mais um «belo» exemplo do abandono a que foram condenadas a maior parte das antigas casas florestais que se encontram dentro da área do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
A Casa Florestal do Ramil terá sido uma das primeira a ser abandonadas, a julgar pelo tamanho e quantidade de vegetação que entretanto nasceu e cresceu dentro das suas paredes. A vegetação cresceu tanto que é virtualmente impossível entrar no interior da casa.
Dominando uma bela paisagem sobre o Soajo, esta casa encontra-se em pleno Trilho do Ramil. A sua localização exacta é 42º 51'25N - 8º 14'39O e está a uma altitude de 471 metros (GPS).
Fotografias: © Rui C. Barbosa
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
173... Visita geológica às Minas dos Carris
Carris, 30 de Agosto de 2011
O dia prometia chuva para a tarde e assim foi. Mais uma visita às Minas dos Carris, desta vez a convite do Dr. António Moura da Universidade de Porto. Objectivo? Procurar pirite nas Minas dos Carris.
Já passava das 9h30 quando começamos a caminhar com um dia perfeito, mas as nuvens que se iam acumulando sobre a Serra Amarela eram um prenuncio do que estaria para vir mais tarde. Sabíamos que tínhamos as horas contadas, por isso subimos ligeiros o Vale do Alto Homem passando pelos locais já muitas vezes calcorreados.
A falta de chuva fazia-se sentir na paisagem: o Rio Homem lá ao fundo corria num pouco largo fio de água, as quedas de água que estavam escondidas, a terra ressequida...
Passamos então por todos aqueles lugares onde por vezes o calor apertava, tornando penosa a subida sem muitas sombras. Depois de passar pela Abrótegas, decidimos seguir pelas Lamas da Carvoeirinha e passar ao largo do Salto do Lobo já em direcção à lavaria. Foi aqui onde conseguimos algumas amostras de volframite, molibdenite e a tão desejada pirite, por entre os escombros das memórias de outros tempos.
Termina a nossa busca, foi hora do almoço e depois de uma passagem pela represa dos Carris com o seu nível de água ainda mais baixo do que da última visita. Foi então que a realidade caiu sobre nós em forma de uma chuva ao princípio miudinha que por vezes mais parecia farrapos de nuvens. Com o céu cor de chumbo, era então hora do regresso mas não sem antes de saudar os dois valorosos que iriam passar a noite nas Minas dos Carris.
Algumas fotografias...
Fotografias © Rui C. Barbosa
O dia prometia chuva para a tarde e assim foi. Mais uma visita às Minas dos Carris, desta vez a convite do Dr. António Moura da Universidade de Porto. Objectivo? Procurar pirite nas Minas dos Carris.
Já passava das 9h30 quando começamos a caminhar com um dia perfeito, mas as nuvens que se iam acumulando sobre a Serra Amarela eram um prenuncio do que estaria para vir mais tarde. Sabíamos que tínhamos as horas contadas, por isso subimos ligeiros o Vale do Alto Homem passando pelos locais já muitas vezes calcorreados.
A falta de chuva fazia-se sentir na paisagem: o Rio Homem lá ao fundo corria num pouco largo fio de água, as quedas de água que estavam escondidas, a terra ressequida...
Passamos então por todos aqueles lugares onde por vezes o calor apertava, tornando penosa a subida sem muitas sombras. Depois de passar pela Abrótegas, decidimos seguir pelas Lamas da Carvoeirinha e passar ao largo do Salto do Lobo já em direcção à lavaria. Foi aqui onde conseguimos algumas amostras de volframite, molibdenite e a tão desejada pirite, por entre os escombros das memórias de outros tempos.
Termina a nossa busca, foi hora do almoço e depois de uma passagem pela represa dos Carris com o seu nível de água ainda mais baixo do que da última visita. Foi então que a realidade caiu sobre nós em forma de uma chuva ao princípio miudinha que por vezes mais parecia farrapos de nuvens. Com o céu cor de chumbo, era então hora do regresso mas não sem antes de saudar os dois valorosos que iriam passar a noite nas Minas dos Carris.
Algumas fotografias...
Fotografias © Rui C. Barbosa