Como já foi várias vezes referido, o nosso trabalho será no arranque das mimosas jovens que mesmo sendo árvores pequenas darão algum trabalaho.
Nas imagens a seguir vemos núcleos de mimosas observadas desde o Miradouro da Boneca em direcção à entrada das Caldas do Gerês (Assureira) e um núcleo por debaixo da Casa Florestal de Lamas.
Mais informação aqui e aqui.
Olá Rui!
ResponderEliminarSerá que ao mexer-mos nas plantas já em flor, o pólen que eventualmente se irá espalhar, não irá dar origem a mais meninas iguais a estas, dentro de algum tempo?
Olá!
ResponderEliminarNão sei responder a essa pergunta, mas parece-me lógico que assim possa ser. No entanto suponho que o PNPG tratará da praga nas semanas que se avizinham numa outra fase do processo.
?... Então? Pensei que isso estivesse devidamente acautelado... vamos arrancar as ditas cujas correndo o risco de estarmos a servir de polinizadores?... Afinal é útil ou não a acção? Vamos fazer pior do que estar quietos?...
ResponderEliminarOk, vamos lá ver uma coisa... Como já foi dito aqui no blogue a e na página da iniciativa no facebook, esta acção é a primeira de uma série de acções que terão seguimento por parte do PNPG. Nós vamos arrancar as árvores jovens e somente as que serão possível ser arrancadas à mão (as árvores jovens servam já de polinizadoras?). Não vai haver instrumentos de corte porque o corte não resolve o problema. O problema da mimosa é tratado com recurso a químicos (infelizmente) e esta resolução será levada a cabo pelo PNPG. Brevemente penso que haverá uma pulverização para resolver o problema das mimosas nas áreas mais afectadas.
ResponderEliminarÉ óbvio que ao tocar nas plantas serão libertadas as pequenas sementes, é impossível fazer o trabalho sem que haja libertação dessas sementes. Basta passar pelo meio delas sem nada fazer que o mais provavel é ficar com o cabelo amarelo/esverdeado. Logo, isto é algo que não se pode evitar.
Já agora, de que forma se poderia acautelar este problema?
Rui,
ResponderEliminarA nível químico espero que o pessoal do parque saiba bem o que vai fazer e seja bem acompanhado por bons técnicos credenciados em aplicação de produtos fitofarmaceuticos.
Há no mercado produtos altamente selectivos em função do tipo de plantas que queremos combater e seguros quer para os operadores quer para meio ambiente.
O problema que muitas vezes acontece é a forma incorrecta como são aplicados. Um exemplo: a substância activa "glifosato" apenas mata dicotiledóneas. É altamente eficaz quando aplicada directamente no interior da própria planta (por aplicação directa no corte, por exemplo). Só que fazer essa aplicação planta a planta é muito moroso, mas se for aplicada por pulverização (muito mais rápido e com menores custos) acaba por afectar plantas que estejam ao lado e que não sejam as mimosas que queremos combater neste caso (ás vezes uma simples brisa leva à dispersão do herbicida para onde não devia). E num parque natural esse efeito ainda se pode tornar mais grave...
Ou seja, é preciso ter muito cuidado e saber mesmo muito bem o que se está a fazer quando se usa qualquer tipo de herbicida (se for essa a opção).
O corte de um anel de casca à volta do tronco não mataria as mimosas?
Em relação à polinização: depende muito do tipo de polinização das mimosas. Certamente que um eng florestal saberá isso muito melhor que eu (sou eng agrário). Não sei se é o caso, mas se as mimosas tiverem autopolinização (isto é, se polinizarem-se a elas próprias) basta um pequeno toque nas plantas floridas (mesmo que sejam muito pequenas) para que haja polinização e logo a formação de sementes viáveis que se dispersarão pelo terreno mesmo que as arranquem.
Depois, o que vão fazer com as plantas arrancadas? É que o seu transporte pode levar também à dispersão das sementes...
Ou seja, quanto a mim, esta acção do combate às mimosas só terá efeitos visíveis e importantes se se souber muito bem o que se está a fazer e acima de tudo se já houver resultados de campo que demonstrem de forma inequívoca que este tipo de combate é realmente o melhor.
Apesar de tudo o que disse, obviamente que sempre é melhor fazer este tipo de iniciativas do que deixar a planta espalhar-se da forma como se tem espalhado (também já reparei nas enormes manchas de mimosas que há na Serra do Marão).